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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Cinemas para mães e bebês já chegam a 31 cidades no Brasil

Além de desafios "tradicionais" como as poucas horas de sono, mães de bebês pequenos costumam enfrentar dificuldades menos conhecidas, como a falta de vida social e cultural.
Motivadas pela vontade de sair de casa e pela saudade de assistir a um filme, um grupo de mães resolveu "invadir" um cinema de São Paulo com seus bebês no colo.
A experiência acabou dando certo: as crianças ficaram quietinhas e até dormiram durante o filme, deixando as mães e as outras pessoas verem o filme tranquilamente.
Foto: BBC
Ideia de sessão de cinema especial para mães começou com 'invasão'
Da primeira "invasão" até hoje se passaram mais de cinco anos e o que era apenas ideia "maluca" acabou se transformando em um projeto bem sucedido, que se espalhou para as cinco regiões do país.
Com o patrocínio de marcas de produtos infantis, de shoppings e cinemas, o ONG Cinematerna faz atualmente 62 sessões por mês de filmes que estão em cartaz no momento.
Mães e pais votam pelo site em que filme vão assistir na próxima sessão, em cidades como São Paulo, Rio, Belém, Goiânia, Blumenau, Fortaleza e Ribeirão Preto (SP).
A iniciativa vem crescendo ano a ano: pulou, por exemplo, de 23 cidades em 2012 para 31 até o momento. Apenas no ano passado, foram quase 500 sessões frequentadas por 33 mil pais e filhos sendo 21 mil adultos e 12 mil bebês de até um ano e meio.
Embora haja projetos semelhantes em cidades como Nova York e Londres, uma das cofundadoras, Irene Nagashima, explica que o Cinematerna tem uma rede de apoio nas sessões, com voluntárias que ajudam as mães e pais, além de incentivar a troca de experiências sobre maternidade em bate-papos realizados após o filme.
"É uma fase maravilhosa, mas também cheia de desafios, angústias e insegurança. Por isso, nosso objetivo é fazer com que as mães retomem - ainda que aos poucos - sua vida social e com que, ao conversar com outras mulheres, percebam que todas enfrentam desafios semelhantes e, assim, se sintam normais", explica Irene.

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