"É preciso ser cauteloso e analisar como a pessoa está enfrentando a separação", recomenda psicóloga. Confira outras dicas!
Da REDAÇÃO
Você conheceu a pessoa, seja pela internet ou por meio do acaso, até que descobre que ela é recém-separada. Aí bate aquele medo. Afinal, continuo a conhecer a pessoa? Mas e se ela ainda tem alguns pontos soltos e pendentes com o ex? E na hora do encontro, eu posso perguntar o motivo do término? Como devo agir diante dessa questão?
"Deve-se ter cautela, principalmente se os seus objetivos forem o de uma relação séria, ter compromisso e dedicação, ou se você for do tipo "carente e louca para casar". É preciso, portanto, ser cautelosa e analisar como a pessoa está enfrentando a separação. Além disso, cuide para não idealizar ou exagerar nas expectativas", avalia Cristiane Pertusi, psicóloga e doutora em Desenvolvimento Humano pela USP.
Isso porque as pessoas que acabaram um relacionamento recentemente talvez não estejam tão disponíveis para um envolvimento profundo e nem para a formação de vínculos estáveis, explica a psicóloga Juliana Bonetti. "Isso não é uma regra, mas é algo que vejo acontecer com frequência. Porém, se você procura uma relação casual, isso tudo pode se transformar numa grande vantagem. A despretensão faz tudo ficar leve e o "deixa rolar" pode até se transformar em algo significativo para ambos", conta Juliana.
E quando o assunto é "homens passam menos tempo sozinhos do que as mulheres e logo partem em busca de uma nova companheira", Cristiane traz um panorama. Ela explica que isso costuma acontecer porque os homens mascaram suas carências vivendo relações mais carnais, voláteis ou mesmo para não lidar com suas emoções da perda. Assim, substituem rapidamente o vazio deixado pela parceira. "Diferente das mulheres, que conseguem lidar com suas emoções, as experiências passadas e acabam aprimorando os critérios de escolha do perfil dos parceiros", opina Cristiane.
Além disso, Juliana completa dizendo que, em geral, após uma separação e com o passar do tempo, as mulheres ficam mesmo mais seletivas, já não topam entrar em qualquer relação só para estarem acompanhadas".
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