historicamente a pessoa com deficiência era percebida como doente, objeto da assistência e de propostas de cura. com a emergência de movimentos das pessoas com deficiência, a conceituação da deficiência abandonou o campo biomédico e ganhou contornos sociopolítico, de direito à diferença e de responsabilidade coletiva. a médica izabel maior, defendendo o lema “nada sobre nós, sem nós”, mostra que “não é o limite individual que determina a deficiência, mas sim as barreiras existentes em seu meio”, estejam elas nas atitudes das pessoas, na arquitetura, no transporte, na circulação, na comunicação, enfim, na discriminação e na falta de acesso a bens e serviços na militância pela autonomia verdadeira das pessoas com deficiências.
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