Participa da equipe a médica brasileira Mariângela Simão, escolhida para a diretoria-geral-assistente para Medicamentos, Vacinas e Produtos Farmacêuticos; ela tomará posse em 1º de novembro.
Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque.
30/10/2017
Nesta quarta-feira, 1º de novembro, a Organização Mundial da Saúde, OMS, dará posse a sua primeira diretora-geral-assistente para Medicamentos, Vacinas e Produtos Farmacêuticos.
Mariângela Simão chegará à agência da ONU após vários anos de experiência no Programa Conjunto da ONU sobre Hiv/Aids, Unaids, em Genebra, e no Ministério da Saúde do Brasil.
Liderança
A médica integrará uma equipe com 60% de mulheres, uma taxa que ultrapassa as metas de paridade de gênero promovidas pela própria organização.
Nesta entrevista à ONU News, de Genebra, Mariângela Simão elogiou a decisão do diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, de nomear mais mulheres para os postos de liderança, e disse que a medida é justa e acertada.
"É um avanço. E o secretário-geral, António Guterres, um outro companheiro dos países de língua portuguesa, tem colocado isso como uma prioridade para o Sistema (ONU). Você não pode só pregar isso para os outros. Você também tem que aplicar internamente. Porque o que se vê é uma grande inversão. Você tem uma força de trabalho grandemente feminina. E você que os postos de direção, em boa parte das organizações, não só no Sistema ONU, mas no Sistema ONU dá para ser corrigido pelo Sistema ONU. Então, nós esperamos fazer a diferença."
A paridade de gêneros para cargos de liderança nas Nações Unidas é uma das prioridades do secretário-geral, António Guterres, anunciada antes mesmo de ele assumir o posto em 1º de janeiro este ano.
O plano de Guterres é implementar a paridade em todos os postos-chave até 2021 e expandir a medida para toda a organização até 2028.
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