Contribua com o SOS Ação Mulher e Família na prevenção e no enfrentamento da violência doméstica e intrafamiliar

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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Assédio sexual e os caminhos para o feminismo no Brasil


Recente polêmica envolvendo, de um lado, as americanas que chamaram a atenção durante a cerimônia de premiação do Globo de Ouro quanto ao assédio no espaço de trabalho, e de outro lado, as francesas que lançaram um manifesto pela liberdade sexual, criticando o que elas chamaram de “puritanismo” americano, aprofunda o debate sobre o novo feminismo mundial, seus rumos, os limites entre assédio e uma simples cantada, no que consiste a violência psicológica contras as mulheres, qual o papel do homem e a nova leitura do conceito de masculinidade, e quais os impactos de determinados comportamentos masculinos nas vidas das mulheres e a liberdade sexual.

A Chacina de Cajazeiras e o silêncio sobre a morte violenta de mulheres, por Wânia Pasinato

Agência Patrícia Galvão
31/01/2018

Na madrugada de 27 de janeiro a violência bateu mais um recorde no Ceará. Quatorze pessoas morreram e outras ficaram feridas em um ataque homicida que durou 10 minutos, com tiros disparados a esmo em um salão de forró na periferia de Fortaleza. Por suas proporções, a Chacina de Cajazeiras tem ocupado as páginas dos jornais locais e provocou a atenção da mídia nacional e internacional.

Antes e depois da transição: homens trans falam dos dois lados do machismo

Agência Patrícia Galvão
30/01/2018

Eles são homens, mas, por muito tempo, a sociedade os enxergou como mulheres. Até fazer a transição de gênero, João Henrique, Victor, Gabriel e Cézar encaram o machismo que é parte do cotidiano da vida de uma mulher. Agora, reconhecidos como homens, estão do outro lado: não só deixaram de sentir o machismo na pele, como podem integrar as rodas masculinas.
Seja nas conversas masculinas ou andando na rua, a forma como o mundo os trata mudou completamente.
“Participar das rodas dos homens foi muito impactante para mim, no começo. Eu estava com amigos casados, que conheço a família toda, a mulher, e quando passa outra na rua, ele vira e fala: ‘Olha que rabo’. Eu não consigo me referir a uma mulher desse jeito”, diz Gabriel Lódi, 31, que fez a transição há dois anos.

Entrevista a Sonia Corrêa: “Em 2018, as feministas vão estar na rua!”

A ativista e investigadora brasileira Sonia Corrêa esteve em Lisboa e conversou com o Esquerda.net sobre a primavera feminista que tem sacudido o Brasil e também sobre os avanços e os recuos, na já tão longa luta pelo fundamental direito ao aborto.

27 de Janeiro, 2018
esquerda.net
Sonia Corrêa |  Feminista e investigadora em estudos de género, co-coordenadora do fórum global Sexuality Policy Watch (Observatório de Sexualidade e Política)
Sonia Corrêa | Feminista e investigadora em estudos de género, co-coordenadora do fórum global Sexuality Policy Watch (Observatório de Sexualidade e Política).
Sonia Corrêa é feminista e investigadora em estudos de género, com inúmeras publicações na área dos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres. Desde 2002, é também co-coordenadora, com Richard Parker (EUA/Brasil), do fórum global Sexuality Policy Watch(link is external)
(Observatório de Sexualidade e Política), e investigadora associada da Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA) e do Departamento de Estudos de Género da London School of Economics and Political Science.
(link is external)
No final de dezembro de 2017, Sonia Corrêa esteve em Lisboa e conversou com o Esquerda.net sobre a primavera feminista que tem sacudido o Brasil, desde 2015, e também sobre os avanços e recuos na já tão longa luta pelo fundamental direito ao aborto. Não há desistências, “em 2018, as feministas vão estar na rua!”, garantiu-nos.

Nos palcos e nos bastidores, mulheres sacodem a música brasileira

Cantoras brasileiras se destacaram nos palcos e nas listas de canções mais ouvidas no país em 2017, mas homens ainda são maioria nos espaços mais privilegiados do mercado musical brasileiro. Ainda assim, elas seguem abrindo caminhos para si mesmas e para outras profissionais da música

Por Nana Soares*
31 DE JANEIRO DE 2018

Elas são, hoje, as artistas mais populares do Brasil. Há décadas mostrando sua força no pop, as mulheres agora também estão na elite de estilos como sertanejo e funk, que há anos dominam as paradas no país. Se em 2013 havia apenas quatro brasileiras entre as 16 cantoras presentes na lista das 100 canções mais tocadas nas rádios do país, em 2017 todas as 19 cantoras no ranking são brasileiras, segundo o levantamento anual realizado pela Crowley Broadcast Analysis.
Algumas têm feito mais sucesso do que outras: Marília Mendonça, Maiara e Maraísa, Simone e Simaria e Anitta foram as intérpretes mais ouvidas no Brasil em 2017, nas rádios e em plataformas de streaming. Nestas últimas, elas chegam a bilhões de execuções, também por terem sido responsáveis por alguns dos maiores hits do país nos últimos anos.

O papel do adulto na proteção da infância: saiba como agir em casos de abuso sexual

15/01/2018

Proteger a infância é um papel de toda a sociedade, não somente dos pais, responsáveis, escolas e governos. Mas de cada um de nós.

Identificar uma situação de abuso é o primeiro passo para interromper o ciclo de violência na vida de uma criança ou adolescente. E, em nosso dia a dia, pequenas atitudes já podem ser de grande valor para auxiliar meninos e meninas que se possam se encontrar em alguma situação de risco.

Ação Broken Crayons chama atenção para os relatos de abuso sexual implícitos em desenhos escolares

19/01/2018

O ato de desenhar é fundamental para o desenvolvimento intelectual durante a infância. É nesse período que aprendemos a transmitir experiências de nossos cotidianos por meio de ilustrações e, com isso, compreendemos o mundo e os papéis que exercemos nele. Porém, da mesma forma que essa capacidade pode auxiliar no aprendizado e no crescimento de crianças, também pode servir para transmitir relatos inconscientes de violências já vividas ou testemunhadas.

Estudo aponta desigualdade de gênero e raça nos filmes brasileiros de grande público

Boletim do Gemaa mostra que homens dirigiram 98% dos filmes com mais de 500 mil espectadores entre 1970 e 2016

11/07/2017

Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMAA), núcleo de pesquisa do IESP-UERJ, divulgou um novo estudo sobre raça e gênero no cinema brasileiro. O boletim tomou por base dados disponibilizados pelo Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual da ANCINE - OCA e levou em conta todos os filmes com público superior a 500 mil espectadores entre os anos de 1970 e 2016. A conclusão é que o mercado audiovisual ainda é marcado por intensas desigualdades e apresenta um grande predomínio do gênero masculino e de pessoas de cor branca.

Relógios da Violência

O Cravo Bateu na Rosa (um olhar diferente)



A Lei Maria da Penha completa 11 anos e foi um passo importante para proteger a mulher contra a violência doméstica e familiar, mas temos uma longa estrada pela frente. Os dados ainda são alarmantes: a cada dois segundos uma mulher é vítima de violência no Brasil. Esse cenário tem que mudar! Quando nem tudo são flores, é preciso ser ainda mais forte. Presenciou ou sofreu alguma agressão? Não se cale! Violência contra a mulher (cis e trans) não é covardia, é crime! Denuncie! Disque 180! #tanahoradeparar

Márcia Tiburi: 'Feminismo não deve ser simplesmente murro em ponta de faca'

Filósofa e ativista é autora de 'Feminismo em Comum - Para todas, todes e todos', primeiro livro lançado pelo selo 'Rosa dos Tempos', da editora Record, em 2018.

HuffPost Brasil
By Andréa Martinelli
30/01/2018
Por que certo feminismo entra na moda e é tão aceito pelo capitalismo? Por que outro feminismo dá medo e é rejeitado pelo capitalismo? De onde vem o desejo de feminismo que vemos se manifestar na vida cotidiana e na vida virtual ao questionar famílias, escolas, igrejas, a Justiça, o mercado, o governo e o Estado? É com perguntas como estas que o livro Feminismo em Comum - Para todas, todes e todos (Editora Record, selo Rosa dos Tempos), da filósofa Marcia Tiburi, 47, quer tirar o feminismo da seara das polêmicas infindáveis para que ele seja visto como potência transformadora da sociedade.

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Transformação : Ong SOS Ação Mulher e Família 30/01/2018



TV CÂMARA CAMPINAS
Publicado em 30 de jan de 2018


O Programa Transformação com Mariana Xavier Cremasco Azzi apresenta o trabalho do SOS Ação Mulher e Família. A entidade, que até o ano passado ofereceu mais de 22 mil atendimentos, foi fundada em 1980 e atua com vítimas de vários tipos de violência.

“Me Chame pelo Seu Nome” é uma ótima história de amor e autodescoberta

Casal formado por Timothée Chalamet e Armie Hammer protagoniza um dos filmes mais celebrados da temporada

por Virgílio Souza
20.jan.2018

"Me Chame pelo Seu Nome” conta uma história de amor em algum lugar no norte da Itália durante o verão de 1983. O protagonista é o jovem Elio (Timothée Chalamet), que passa as férias no casarão da família e se apaixona por Oliver (Armie Hammer), um americano que se hospeda ali por algumas semanas para concluir os estudos como assistente de pesquisa de seu pai. O primeiro contato entre eles é rápido: o anfitrião leva o recém-chegado ao segundo andar, onde ficam seus quartos adjacentes, mas o visitante cai no sono profunda e instantaneamente, cansado após a longa viagem. É na manhã seguinte, quando se encontram para o café, que os dois personagens começam a se revelar aos poucos, de gesto em gesto e olhar em olhar.

Confira o trailer de “Unsane”, terror de Steven Soderbergh filmado inteiro no celular

29.jan.2018


Em julho do ano passado, o prestigiado cineasta Steven Soderbergh anunciou que o seu novo projeto nos cinemas teria sido filmado inteiro na câmera de um iPhone. Intitulado “Unsane” e distribuído de forma independente por sua Fingerprint Releasing, o longa acaba de ganhar a sua primeira prévia – confira acima.

Kesha - Praying (Official Video)

Grammy 2018: premiação flerta com diversidade, mas mantém prestígio invariável

B9
Ao contrário do que vimos no Globo de Ouro, marcado por discursos poderosos, o Grammy 2018 demorou para nos trazer algo importante a ser ouvido. É verdade que Kendrick Lamar, responsável pelo show de abertura da cerimônia, já chegou com o pé na porta em uma apresentação potente e direta, com sátira, soldados, tiros e uma intervenção de Dave Chappelle dizendo: “Eu só queria lembrar vocês que a única coisa que dá mais medo do que ver um negro sendo honesto nos Estados Unidos é ser um negro honesto nos Estados Unidos.”

segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Vídeos pornográficos com rostos de celebridades ficam impunes nos EUA

A incapacidade dos legisladores de acompanhar a evolução da tecnologia continua causando danos ao combate do que poderia ser definido como crime. Nos EUA, por exemplo, o lado indecente da Internet tem um novo artifício: colocar rostos de celebridades nos corpos de atrizes de vídeos pornográficos, com ajuda de tecnologias que usam algoritmos de aprendizado de máquina e inteligência artificial. Mas não é crime. Como se sabe, não há crime sem lei anterior que o defina, nem há pena sem prévia cominação legal.

Por negligência, grávida pode ser demitida por justa causa, diz TRT-2

Por entender que uma funcionária gestante cometeu faltas variadas com a intenção de ser demitida pela empresa, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (SP) decidiu que ela ter sido demitida por justa causa não foi medida abusiva, mesmo estando grávida.
A atendente de call center sofreu sete sanções disciplinares em oito meses de contrato. O motivo apresentado pela empresa para demiti-la por justa causa foi que ela praticou várias faltas injustificadas durante todo o período de contrato, tendo sido advertida e suspensa por esse motivo.

No mundo, 200 milhões de mulheres sofrem consequências de mutilação genital

Marieta Cazarré - Repórter da Agência Brasil
29/01/2018 

No mundo todo, estima-se que pelo menos 200 milhões de meninas e mulheres convivem com as terríveis consequências de mutilação genital feminina (MGF), de acordo com as Nações Unidas. Entre os problemas acarretados pela prática, estão os sangramentos graves e problemas de saúde, incluindo cistos, infecções, infertilidade e complicações no parto.

Clara Averbuck: Literatura, gênero e o duplo padrão artístico

Em seu texto de estreia em Marie Claire, a escritora Clara Averbuck reflete sobre o papel das mulheres no mundo dos livros

23.01.2018 | POR CLARA AVERBUCK
Se "feminismo" foi eleita a palavra do ano pelo dicionário Merriam-Webster, eu, se tivesse um dicionário, elegeria a palavra "gênero", tão discutida e polemizada no ano passado.

Feminismo é uma luta contra um sistema opressor. Não é  "o contrário" de machismo, que é um sistema de opressão; é uma reação a esse sistema.

Mãe (in)comum | Manual da mãe separada

A editora-chefe Laura Ancona conta como sobreviveu aos primeiros meses de maternidade sem parceiro após terminar um casamento de dez anos

23.01.2018 | POR LAURA ANCONA


Esse texto é para mães que se separaram dos pais de seus filhos. Prazer, eu sou uma delas. Meu casamento de dez anos acabou assim que meus gêmeos fizeram dois. Quando decidi engravidar, nunca passou pela minha cabeça que algo assim aconteceria. Acho que ninguém imagina. Pois bem, aconteceu. Doeu e ainda dói. Mas enquanto ainda aprendo a lidar com a vida de mãe sem parceiro, fiz uma lista de coisas que me ajudaram a sobreviver aos primeiros meses pós-separação com dois nenês pra criar. Espero que minhas experiências inspirem àquelas que estão passando pelo mesmo. Tamo junto, manas!

Mídia e machismo

Justificando
Sexta-feira, 24 de novembro de 2017

O Explica Aí no Justificando está de volta cheio de problematizações! O tema da vez são as discriminações veladas que consumimos diariamente. No programa de hoje trazemos uma reflexão sobre os padrões machistas – muitas vezes acompanhados de outros preconceitos, como o racial – que vivem aparecendo na publicidade, no cinema e na música.
Pra entender qual a treta por trás da publicidade da Dove; pra sacar qual é a do teste de Bechdel; pra conhecer algumas letras misóginas que ainda tocam na rádio…Dê o play!
Não deixe de assistir para entender como uma maior participação feminina pode ajudar a romper com a cultura misógina que se perpetua na mídia.

Misoginia na música: não é só uma violência de leve

Antes de expor ou iniciar qualquer análise sobre os fatos que nos fizeram escrever este artigo, é importante esclarecer sobre o que estamos tratando. Em síntese: misoginia e apologia ao estupro. Mais especificamente, misoginia difundida pelo meio musical e as armadilhas que nos fazem aceitar essa apologia de forma tão passiva.
O termo misoginia deve ser entendido com o sentimento de repulsa, desprezo e/ou aversão às mulheres. Não tem nada a ver com desejo sexual, mas sim com o sentimento interno de raiva, seja a mulher seu objeto de desejo ou não.
Misoginia, portanto, é aversão às pessoas do gênero feminino. Não se trata de machismo.

Vídeo: Djamila Ribeiro responde posts machistas das redes sociais



por Alessandra Petraglia
24/01/2018

A feminista e cientista política Djamila Ribeiro foi convidada pelo Catraca Livre para comentar mensagens machistas publicadas nas redes sociais. A ideia é promover a conscientização sobre o que esses tipos de pensamentos e porque é importante que eles sejam combatidos, mostrando que todas as mulheres têm o direito de ser tratadas com respeito e dignidade.

Djamila também aproveita a oportunidade para explicar o que é feminismo e o quanto isso é importante para o empoderamento de todas. Os post machistas abordam temas com tipos de roupas, violência sexual, aborto, submissão e assédio.

Confira todos os comentários e as respostas da feminista no vídeo acima.

domingo, 28 de janeiro de 2018

Tragédia no mundo pornô

Mortes de cinco atrizes em menos de três meses, a maioria por suicídio e overdose, abalam indústria pornográfica e levantam questionamentos sobre o tratamento dado às mulheres que atuam no meio

Camila Brandalise
25.01.18
Crédito: Divulgação
Olivia Lua 23 anos -Morreu em 18 de janeiro em uma clínica de desintoxicação onde estava internada (Crédito: Divulgação)
Muitos comentários foram feitos recentemente sobre o número de estrelas de filmes adultos que morreram e com tristeza informamos que a lista aumentou. Soubemos hoje que Olivia Lua se foi nesta manhã – que ela descanse em paz”. O comunicado da agência de atores pornô LDA Direct Models, dos Estados Unidos, foi divulgado na quinta-feira 18 em meio a uma série de especulações em torno da morte da atriz de 23 anos, cujo corpo foi encontrado em uma clínica de reabilitação. Principalmente porque ela era a quinta mulher da indústria do entretenimento adulto a morrer em menos de três meses. A primeira aconteceu em 9 de novembro. Shyla Stylez, 35 anos, foi encontrada morta na casa da mãe. A causa ainda não foi divulgada. Diante das tragédias subsequentes e do aumento de casos de depressão, uma organização americana que reúne profissionais da área, APAC, na sigla em inglês, se posicionou sobre a situação pedindo aos profissionais que prestem mais atenção à sua saúde mental. “A negatividade, a violência e a perseguição que os artistas sofrem on-line e na vida real é condenável. Pedimos à comunidade que pratique a compaixão uns com os outros porque há muito fora da indústria trabalhando contra nós.”

Esta mulher é de perder a cabeça; e não só em Bollywood

Protestos contra filme com personagem fictícia expõem como o caldeirão religioso da Índia está sempre perto de ferver e desencadear atrocidades

O personagem muçulmano é um vilão da pesada: bruto, bárbaro e carnívoro. Como hoje praticamente todo mundo imita alguma coisa de Game of Thrones, lembra Khal Drogo, o grandalhão que foi casado com Daenerys Targaryen.
O personagem hinduísta é nobre, refinado e vegetariano. Desejada pelo primeiro e casada com o segundo, a rainha Padmavati é uma espécie de Helena de Tróia indiana. Sua beleza desencadeia uma guerra.
Pela lógica, o filme com o nome da rainha deveria provocar outra onda de conflagração entre as duas principais religiões da Índia – o hinduísmo, majoritário e nativo, com quase um bilhão de adeptos, e o islamismo, uma potente minoria de 170 milhões de fiéis.
Como a lógica é um artigo sempre em fluxo no universo de complexidades indianas, os protestos depois do lançamento do filme, ataques durante a filmagem, atos de sabotagem e até cabeças colocadas a prêmio – da atriz principal, Deepika Padukone – foram feitos por uma organização que representa a casta rajapute e por líderes regionais do Barathia Janata, o partido de ideologia hinduísta no poder.

"Escute, meu amor"

A delicadeza com as palavras é uma maneira de preservar relacionamentos que os homens deveriam aprender com as mulheres

IVAN MARTINS
24/01/2018

Acho que não cometo uma inconfidência se contar que a minha namorada me chama de meu amor. É um jeito comum de tratar pessoas de quem a gente gosta. O que me chama a atenção, no seu caso, é que ela usa essas palavras mesmo no auge das discussões, mesmo quando está furiosa comigo.

O que isso significa?

sábado, 27 de janeiro de 2018

Mulher pode usar nome de solteira mesmo sem pedido quando homologado divórcio

Decisão é da 5ª câmara Cível do TJ/MG, que considerou previsão da lei de registros públicos.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
A 5ª câmara Cível do TJ/MG reconheceu o direito de uma mulher de voltar a assinar o nome de solteira mesmo que o pedido não tenha sido feito à época da homologação do divórcio. A decisão foi tomada com base na lei 6.015/73 – lei de registros públicos.

PEC cria cota para mulheres em lista tríplice para Judiciário e Ministério Público

A senadora Marta Suplicy (MDB-SP) quer alterar a Constituição para garantir expressamente a participação de mulheres nas listas destinadas à escolha dos integrantes dos tribunais judiciários, dos tribunais de contas e dos procuradores-gerais do Ministério Público. Ela argumenta que, nos postos de comando dessas instituições, a participação das mulheres ainda tem sido muito limitada, apesar do número crescente de mulheres ingressando no serviço público por meio de concurso.

Figura destacada do modernismo literário do século XX e pioneira do feminismo, a autora britânica, cheia de depressões, viveu através da sua obra

Virginia Woolf
Virginia Woolf na década de trinta.
A vida de Virginia Woolf, que sempre se orgulhou de ser autodidata, pode ser resumida através de uma das suas obras: A Viagem (The Voyage Out). Escrito 26 anos antes de ela morrer, demorou oito para ser publicado, mas pode ser definido como o livro sobre a vida da sua vida. Nele, a reconhecida autora britânica reflete sobre suas preocupações – as pessoais e as do momento social que lhe coube viver no começo do século XX –, suas paixões e suas insônias, e inclusive guarda semelhanças com ela no final prematuro da protagonista do livro, que também acabou sendo premonitório, com uma carta com palavras de despedida similares. E tudo isso com um estilo literário em constante experimentação, procurando sempre a identidade própria de personagens com grande sensibilidade e nostalgia.

Seis apresentadores da BBC terão seus salários reduzidos em nome da igualdade salarial


Nicky Campbell, Jeremy Vine, John Humphrys, Huw Edwards, Nick Robinson e Jon Sopel.
Nicky Campbell, Jeremy Vine, John Humphrys, Huw Edwards, Nick Robinson e Jon Sopel. CORDON PRESS

Quatro dos principais apresentadores de notícias da BBC concordaram em reduzir seus salários em reação às revelações sobre disparidade salarial entre homens e mulheres no meio de comunicação público, segundo informa a própria rede em seu site.

A importância de ouvir o relato bruto das ginastas olímpicas abusadas nos EUA

“Sou adulta e estou escutando”, disse a juíza Aquilina para as vítimas, mais de 150 moças.
Magistrada queria que os relatos das agredidas pelo médico Larry Nassar se ampliasse
Caso Larry Nassar
Os pais de Kyle Stephens eram os melhores amigos de Larry Nassar. A amizade com seus progenitores, que foram levados por ele a acreditar que a menina inventara os abusos, não impediu que a agredisse sexualmente. GETTY
Ela já era bem conhecida no seu condado. Por usar o cabelo preso e usar botas de caubói junto com a toga, por ter ganho durante seus 20 anos de serviço militar o apelido de “Barracuda” – o mesmo de Sarah Palin – e pelos discursos que acopla a algumas de suas sentenças. Agora, a juíza Rosemarie Aquilina está ganhando fama internacional pela maneira como está conduzindo o julgamento do caso Larry Nassar, o médico da federação de ginástica dos Estados Unidos acusado de mais de uma centena de abusos de menores.