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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Mapa virtual identifica as cidades e países mais amigáveis aos LGBTQ+

De acordo com o site, São Paulo e Rio de Janeiro são cidades extremamente receptivas aos membros da comunidade

por Pedro Strazza
24.jan.2018

Quando a sua orientação sexual ou seu gênero bate com uma das letras da comunidade LGBTQ+, é muito provável que sua inserção em certos ambientes seja extremamente prejudicada pelo preconceito de outros. Se assumir como gay, lésbica, transsexual, bissexual ou qualquer outra sexualidade que seja diferente da heteronormatividade é considerado em alguns países e cidades um mero gesto correto de afirmação da real identidade do cidadão, mas em outros lugares o atraso social é tão grande que só o fato de você ser homossexual já te faz um criminoso naquela comunidade. Aos membros LGBTQ+ que querem conhecer o mundo, esse sem dúvida é um ponto que pesa bastante na escolha de seus próximos destinos.

É em cima desta questão que a organização PFLAG Canada lançou o site Destination Pride, uma ferramenta que responde rapidamente o quão amigável um país ou uma cidade é para esta comunidade. Feito em parceria com a agência FCB/SIX, a plataforma funciona como um buscador que, quando digitado o destino procurado pelo usuário, fornece um índice porcentual baseado em dados sobre a força (ou fraqueza) das leis voltadas aos LGBTQ+ e contra a homofobia e o preconceito de gênero naquela região. Confira aqui.

O cálculo se dá em cima de seis variáveis, representadas amigavelmente no site em cima das seis cores do arco-íris da bandeira da comunidade. À partir destas, o resultado gerado pode variar entre 0 a 100, o que culmina em três resultados distintos: se o número for abaixo ou igual a 50, o site determina que os direitos aos LGBTQ+ naquele lugar são bastante limitados ou inexistentes; se ficar entre 51 e 70, isso indica que existem proteções legais e a comunidade é aceita pela população; acima de 70, a plataforma conclui que as leis são firmes e aquela sociedade no geral recebe de braços abertos seus turistas, independente da orientação sexual ou de gênero que elas tenham.

As variáveis envolvidas neste cálculo são “Marriage Equality” (vermelho), que indica se houve progresso nas leis de direito ao casamento igualitário; “Sexual Activity Laws” (laranja), um índice cuja missão é verificar se as relações amorosas do mesmo sexo são protegidas pela lei; “Gender Identity Protections” (amarelo), que calcula a extensão das proteções legais a cirurgias de mudança de sexo e da terapia de reposição hormonal; “Anti-Discrimination Laws” (verde), responsável por fornecer a força das proteções gerais concedidas pela justiça aos LGBTQ+ do país ou cidade; “Civil Rights & Liberties” (azul), que procura saber se há ou não direitos legais extras à comunidade, como serviço militar, doação de sangue e adoção; e “Social Media Sentiment” (roxo), indicador da aceitação social da região sobre os membros LGBTQ+ segundo as redes sociais.

É claro que falta à plataforma um mecanismo que calcule a quantidade de casos de violência por homofobia e preconceito de gênero, mas o Destination Pride acaba sendo ótimo para se ter uma ideia do tipo de proteção que o indivíduo não-heterossexual ou cisgênero pode ter no país ao qual pretende visitar. São mais de 2000 cidades ao redor do globo que estão disponíveis para consulta, incluindo os países e cidades da América do Sul – São Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, são estados considerados ótimos pelo site para visitação turística pelos LGBTQ+, obtendo respectivamente um resultado de 76 e 73 por cento na plataforma, enquanto o Brasil ainda está na faixa do meio com 70% de “amigabilidade” à comunidade.

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