O filme conta a história de Ruth Bader Ginsburg, magistrada da Suprema Corte dos Estados Unidos que se tornou ícone da cultura pop aos 86 anos
A história da juíza norte-americana Ruth Bader Ginsburg inspirou filme e documentário. Foto: Magnolia Pictures/CNN Films
A história de vida e da carreira da juíza norte-americana Ruth Bader Ginsburg é retratada no documentário A Juíza, que chega aos cinemas brasileiros nessa quinta-feira, 23. Nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, haverá sessões gratuitas nos quatro primeiros dias de lançamento (veja locais e horários no fim do texto). O documentário também estará disponível nas plataformas digitais em toda a América Latina: VideoCamp, iTunes e Google.
Pioneira na luta pelos direitos das mulheres, Ruth construiu um legado que a transformou em ícone inesperado da cultura pop no auge de seus 86 anos. A história dela também inpirou um filme, Suprema, em que a magistrada é interpretada pela atriz Felicity Jones.
Pioneira na luta pelos direitos das mulheres, Ruth construiu um legado que a transformou em ícone inesperado da cultura pop no auge de seus 86 anos. A história dela também inpirou um filme, Suprema, em que a magistrada é interpretada pela atriz Felicity Jones.
Em solo americano, a 'devoção' aos grandes feitos da juíza inspira linhas de produtos como brincos, camisetas, cadernos, bottons e até tatuagens. Muitas jovens americanas ostentam o rosto de RBG, como é conhecida, desenhado na pele, acompanhado da inconfundível gola bordada branca que ela usa sobre a toga e que virou sua marca registrada.
A dupla de diretoras Betsy West e Julie Cohen acompanha a carreira de Ruth desde que ela era uma jovem advogada perante a Suprema Corte nos anos 70 – época em que era considerado perfeitamente legal discriminar pessoas com base no gênero. A brilhante estratégia legal de RBG resultou em cinco decisões marcantes que contribuíram decisivamente para igualar mulheres e homens perante a lei.
"Ginsburg se notabilizou por ser precursora de decisões emblemáticas em favor da igualdade de direitos entre homens e mulheres. O filme retrata não somente o percurso icônico de uma grande mulher no exercício do cargo de juíza e da sua contribuição ao direito internacional, mas o esforço de organizações da sociedade civil engajadas com a realização audiovisual voltada à igualdade e à justiça social", pontua Ana Carolina Querino, representante interina da ONU Mulheres Brasil.
Assista ao trailer de A Juíza:
O longa recebeu duas indicações ao Oscar: Melhor Documentário e Melhor Canção Original. Nos Estados Unidos, tornou-se um curioso fenômeno de rentabilidade – estreou em 34 cinemas, teve a exibição expandida para 150 salas no final de semana seguinte e 300 no posterior, tornando-se um dos documentários americanos mais vistos de 2018. A Juíza também se converteu em foco de inspiração e debate em espaços como Women's March Detroit, Harvard School Law, NYU School of Law e Columbia Law School.
A estreia brasileira é pensada com uma estratégia de mobilização em torno dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, em especial a ODS 5 sobre Equidade de Gênero. Para ampliar o debate e o impacto sobre o tema, além do apoio oficial da eQlibri e do escritório de advocacia Mattos Filho, o lançamento também conta com importantes parceiros como ONU Mulheres, a Rede Mulheres Empreendedoras, a Plan International e a Associação dos Advogados do Estado de São Paulo.
Sessões gratuitas do documentário A Juíza
Programação gratuita de 23 de maio a 26 de maio
SÃO PAULO
Itaú Cinemas - Augusta
Horários: 14h / 18h
Itaú Cinemas - Frei Caneca
Horários: 16h / 20h
Itaú Cinemas - Pompeia
Horários: 17h30 / 21h30
RIO DE JANEIRO
Itaú Cinemas - Botafogo
Horários: 19h30 / 21h30
BRASÍLIA
Itaú Cinemas - Casa Park
Horários: 19h30 / 21h30
BELO HORIZONTE
Belas Artes Cine
Horário: 19h30
A programação está sujeita a alterações. Se precisar, consulte os sites oficiais: itaucinemas.com.br ou belasartescine.com.br
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