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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Governo brasileiro defende avanços pró-Beijing + 20 sobre direitos das mulheres nas Américas


 14/10 – Governo brasileiro defende avanços pró-Beijing + 20 sobre direitos das mulheres nas Américas
Ministra Eleonora incentiva posições pró-direitos das mulheres Foto: Isabel Clavelin/SPM
Ao encerrar mandato de três anos na presidência da mesa-diretora da Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe, Brasil incentiva empenho de países em favor da igualdade de gênero

Em sua última reunião como presidenta da mesa-diretora da Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe, a ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), defendeu o avanço da agenda política regional, a fim de garantir os direitos das mulheres. Desde 2010, o Brasil detinha o comando da conferência, o qual segue sob eleição, nesta terça-feira (15/10), no encontro que acontece em Santo Domingo, na República Dominicana.

“Nosso continente tem todas as condições de tirar um documento que resgate Beijing e também não nos permita retroceder e incluir temas que há 20 anos nos pareciam longínquos, como envelhecimento, e outros dois que seguem com avanços mais lentos: participação política das mulheres e direitos sexuais e reprodutivos”, disse Menicucci ao instaurar os trabalhos da 49ª Reunião da Mesa Diretora da Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe, no final da tarde desta segunda-feira (14/10). O encontro é promovido pela Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal), com o apoio da ONU Mulheres.

A ministra das Mulheres considerou que “não basta figurá-los em documentos de consenso. É preciso que façam parte do cotidiano dos países e que estejamos atentas”. Manifestou “preocupação, no Brasil, com o crescente tráfico de meninas, adolescentes e mulheres tanto interno quanto externo”.  E registrou que “as tecnologias de informação e comunicação devem fazer parte desde a idade certa, isto é, na infância e de forma integral”.

Ao despedir-se da presidência da mesa-diretora, Menicucci disse que o “Brasil se sente honrado por ter presidido por três anos a Conferência Regional sobre a Mulher. Agradecemos a Cepal que tem sido âncora dessas discussões na América Latina e no Caribe”.

A secretária-executiva da Cepal, Alícia Bárcena, fez um panorama de conquistas em países latino-americanos e caribenhos sobre violência contra as mulheres, licença-maternidade, licença-paternidade, citando Argentina, Brasil, Cuba, El Salvador, Jamaica e Peru. “Só avançamos por causa de valorosas mulheres, como a presidenta do Brasil, Dilma Rousseff; da Argentina, Cristina Kirchner; e Laura Chinchila, da Costa Rica.

Bárcena listou como desafios: enfrentamento à violência de gênero – que já soma iniciativas sólidas de 16 dos 19 países associados -, combate ao tráfico de pessoas, gravidez na adolescência, produção de indicadores e estatística sobre uso do tempo. E conclamou os países para mais investimentos no Observatório de Igualdade de Gênero, pois “o que não se pode medir, não existe”.

Articulação latino-americana e caribenha - A 12ª Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe será inaugurada nesta terça-feira (15/10). Tem como temas principais: igualdade de gênero, empoderamento das mulheres e tecnologias da informação e comunicação. O encontro se encerrará na próxima sexta-feira (18/10), na República Dominicana.

O documento principal a ser apresentado durante a Conferência será preparado pela Divisão de Assuntos de Gênero, em colaboração com a Divisão de Desenvolvimento Produtivo e Empresarial da Cepal.

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