“Saúde, Adolescência e Juventude: promovendo a equidade e construindo habilidades para a vida” é o tema do seminário que acontece em Brasília, entre 16 e 18 de outubro, com a participação de 14 países
A troca de conhecimentos e boas práticas é um dos principais objetivos da reunião de especialistas, gestores, profissionais e lideranças juvenis que acontecerá no Seminário Internacional “Saúde, Adolescência e Juventude: promovendo a equidade e construindo habilidades para a vida”. Organizado pelo Ministério da Saúde e pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o seminário tem parceiros da sociedade civil e do governo federal, inclusive a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).
O evento, que traz 250 convidados de mais 13 países, acontece em Brasília nos dias 16 a 18 de outubro. O debate será em torno da garantia de direitos “para que adolescentes e jovens escolham a sua hora” – um lema que deve potencializar ações de construção de habilidades entre adolescentes e jovens para a tomada de decisões voluntárias e responsáveis no exercício da sexualidade e vida reprodutiva. Entre os focos desse processo de capacitação da juventude estão a gravidez não-planejada e a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, como aids e hepatites virais.
A secretária de Articulação Institucional e Ações Temáticas da SPM, Vera Soares, participará da mesa de abertura, que terá como tema “Trabalhando para que adolescentes e jovens escolham a sua hora”. Também inauguram os trabalhos representantes dos ministérios da Saúde e das Relações Exteriores, das secretarias Geral e de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, da ONU e do UNFPA.
Sessão – “Construindo alianças e parcerias multissetoriais para promover os direitos de adolescentes e jovens, com ênfase no direito à saúde sexual e reprodutiva” é o tema da sessão de trabalho nº 5, coordenada pela SPM. O compartilhamento de experiências de integração de ações, dados, estratégias e resultados que viabilizem a promoção da saúde sexual e reprodutiva de adolescentes e jovens é o objetivo da reunião, sob a ótica de que esta é uma meta que se atinge a partir de um esforço multissetorial.
A programação abrange duas conferências e 11 sessões de trabalho e, ainda, espaços para encontros estratégicos entre os participantes governamentais, organizações, redes e lideranças juvenis do Brasil e do exterior. Veja programação.
Conexão – As atividades serão transmitidas ao vivo pela internet, o que contribui para ampliação do envolvimento do público-alvo. A ideia é atingir – presencialmente e online – lideranças juvenis; tomadores de decisão nas três esferas de governo; profissionais e gestores dos setores saúde, juventude, educação, justiça, direitos humanos, desenvolvimento social, igualdade racial e políticas para mulheres; pesquisadores; representantes dos conselhos de direitos; representantes da Comissão Nacional de População e Desenvolvimento; sociedade civil; operadores de direito; setor privado; e organizações internacionais.
Participantes – Argentina, Colômbia, Cuba, El Salvador, Equador, Etiópia, Guiana, Moçambique, Nigéria, Peru, Tailândia, Uruguai e Venezuela são os países convidados. A articulação é resultante de uma parceria com o governo brasileiro que integra os esforços globais do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) no âmbito da estratégia “Reconhecendo o Potencial da População Jovem”.
Organização – O Ministério da Saúde é responsável por organizar o seminário, numa parceria com a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). O evento é apoiado pelo governo do Distrito Federal, por meio das secretarias de Saúde, de Cultura e do Fundo de Apoio à Cultura.
Parcerias – Entre as entidades que estabeleceram parcerias, além da SPM, estão a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Secretaria de Direitos Humanos (SDH), Ministério da Educação (MEC), Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Universidade Católica de Brasília e mais 11 redes de organizações da sociedade civil que trabalham com temas de juventude.
Nenhum comentário:
Postar um comentário