Contribua com o SOS Ação Mulher e Família na prevenção e no enfrentamento da violência doméstica e intrafamiliar

Banco Santander (033)

Agência 0632 / Conta Corrente 13000863-4

CNPJ 54.153.846/0001-90

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A ‘epidemia de violência’ na América Latina - Opinião e Notícia

A INSEGURANÇA TALVEZ TENHA SE TORNADO O PROBLEMA MAIS URGENTE DA REGIÃO
article image
Populações confiam muito pouco nas forças policiais
(Fonte: Reprodução/vox.lacea.org)
A maioria das cidades do mundo está se tornando mais segura, mas não na América Latina e Caribe, onde a taxa de homicídio aumentou em 11% entre 2000 e 2010. Essa “epidemia de violência”, como o Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (UNPD, na sigla em inglês) a denomina em um novo relatório, se desenvolveu em paralelo com um aumento das taxas de criminalidade em geral e do medo da violência. Com a desigualdade, pobreza e desemprego em queda, a insegurança talvez tenha se tornado o problema mais urgente da região.

Na década de 2000 a 2010 mais de um milhão de latino-americanos morreram graças a crimes violentos, de acordo o UNPD. Cerca de quatro quintos dos assassinatos são cometidos com armas de fogo, as quais podem ser adquiridas com facilidade. Os roubos triplicaram nos últimos 25 anos, sendo que 60% destes envolveram o uso da violência. A grande maioria dos crimes não é registrada junto às forças policiais, nas quais as populações confiam muito pouco. As taxas de homicídio variam enormemente entre países e mesmo dentro deles, e caíram em alguns casos (Colômbia e mais recentemente Guatemala e El Salvador). Não obstante, uma pesquisa encomendada para esse relatório estima que quase dois terços dos latino-americanos evitam sair à noite devido ao medo do crime, e um em cada oito (cerca de 75 milhões de pessoas) se mudaram para se sentirem mais seguras.

Alguns dos fatores por trás dessas ondas de crimes, tais como o tráfico de drogas, são conhecidos. Outros, como salários baixos, falta de escolas e degradação familiar (em geral associada à violência doméstica) são menos observadas. O UNPD pesquisou prisioneiros em seis países e verificou que a maior parte deles estavam no trabalho quando foram presos, a metade havia abandonado os estudos e começado a trabalhar com 15 anos ou menos. Entre 10% e 30% deles não conheceram pelo menos um de seus pais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário