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terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Felicidade está associada a bem-estar, diz pesquisa

DA REDAÇÃO

Tem gente que diz que o dinheiro não traz felicidade. Outras acreditam que, mesmo incapaz de fazer alguém feliz, o sucesso financeiro pode, ao menos, afastar a tristeza. Mas, afinal, de onde vem a alegria? Para entender melhor o que faz um brasileiro feliz, o Instituto Akatu fez uma pesquisa com cerca de 800 pessoas, de todas as regiões do país perguntando: “para você, o que é felicidade?”. O resultado surpreende, já que os entrevistados – independentemente de fatores como classe social ou faixa etária – disseram que a felicidade está ligada muito mais ao bem-estar físico e emocional e à convivência social do que aos aspectos financeiros e à posse de bens.

Quando questionados sobre o que consideram como verdadeira felicidade, dois terços dos entrevistados responderam que estar saudável e/ou ter a família com saúde é um fator primordial. Para 60% do público, conviver bem com a família e os amigos também os deixa mais perto dos sorrisos. Apenas três em cada 10 brasileiros indicaram o sucesso financeiro em suas respostas. “Segundo a pesquisa, para os brasileiros, ir ao encontro da felicidade hoje não é aumentar o consumo, mas trabalhar pela saúde e prover condições para o verdadeiro bem-viver, com suficiência material e tempo para desfrutar a vida em companhia dos amigos e familiares, num ambiente seguro e acolhedor”, analisa Helio Mattar, diretor-presidente do Akatu.

O tema afetividade é um dos que mais se destaca entre aqueles que preferem o cenário mais sustentável. Passar tempo com as pessoas, por exemplo, alcançou o índice 8,3 de prioridade numa escala de 0 a 10
E parece que a sustentabilidade também está tomando o lugar do consumismo. Quando os entrevistados foram convidados a priorizar seus desejos, o resultado mostrou que, coerentemente com sua visão sobre felicidade, os brasileiros são fortemente atraídos pelo caminho mais ligado às questões sustentáveis. Em cinco dos oito temas propostos (afetividade, alimentos, água, mobilidade, durabilidade, energia, resíduos e saúde), eles preferiram as alternativas mais ligadas ao caminho de respeito ao meio ambiente do que aquelas ligadas à aquisição de bens de consumo.

O tema afetividade é um dos que mais se destaca entre aqueles que preferem o cenário mais sustentável. Passar tempo com as pessoas, por exemplo, alcançou o índice 8,3 de prioridade numa escala de 0 a 10. E, de fato, a companhia dos amigos e familiares deve valer a pena já que comprar presentes só alcançou a marca de 2,6. Também merecem destaque as escolhas relacionadas à mobilidade: se deslocar pela cidade com rapidez, segurança, conforto e flexibilidade alcançou um índice de 7,9, enquanto ter carro próprio obteve apenas 4,9 em um escala de 0 a 10. Até mesmo para quem não usa um carro próprio em seu cotidiano (82% dos entrevistados), a preferência é grande em favor da mobilidade (7,7).

Nos temas energia e resíduos, há um empate entre respostas associadas ao modelo consumista em vigor e as propostas sustentáveis para o mesmo tema. Apenas na questão relacionada à saúde, em que as opções eram ter um bom plano de saúde ou ter um estilo de vida mais saudável, houve prevalência da alternativa mais relacionada ao consumo. “A resposta parece revelar não uma preferência pelo modelo consumista, mas sim uma preocupação com a precariedade do sistema de saúde. E, mais ainda, uma atitude que prioriza a segurança, pois a garantia de assistência médica em caso de necessidade vai ao encontro da primeira prioridade dos brasileiros quando pensam em sua felicidade: ter saúde”, diz Mattar.

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