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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Milhares marcham contra o aborto em Washington

A manifestação deste ano, que teve a participação de muitos jovens e vários religiosos, foi realizada com o tema da adoção
  
AFP
Milhares de pessoas participam da "Marcha pela Vida", em Washington, para protestar contra o aborto, em 22 de janeiro de 2014
Milhares de pessoas participam da "Marcha pela Vida", em Washington, para protestar contra o aborto, em 22 de janeiro de 2014

Milhares de ativistas contrários ao aborto enfrentaram um frio glacial nas ruas de Washington, nesta quarta-feira, para participar da "Marcha pela Vida", em ocasião do 41º aniversário da legalização do aborto nos Estados Unidos.

Como acontece todos os anos, neste evento, que é considerado o maior do mundo contra o aborto, os manifestantes se reuniram na esplanada do Congresso, em frente ao Capitólio, e em seguida marcharam até a Suprema Corte de Justiça.

A manifestação deste ano, que teve a participação de muitos jovens e vários religiosos, foi realizada com o tema da adoção.

O concerto de apresentação previsto foi cancelado por causa do frio em Washington, onde os termômetros registraram -12°C nesta quarta-feira, e em toda a costa leste do país.

"Marchamos porque 56 milhões de americanos não tiveram a oportunidade de desfrutar da neve", anunciou a organização "March for Life", em sua conta no microblog Twitter.

"O fato de tanta gente ter vindo com este frio mostra nossa determinação", disse Joe Grabowski, de 50 anos, que viajou de Illinois, no norte dos Estados Unidos.

Na procissão, manifestantes - muitos vestindo amarelo, cor da marcha - exibiam cartazes com as frases "Parar o aborto" ou "Escolher a vida".

"Depois de um ano, tivemos grandes conquistas e alguns grandes fracassos, porém mais e mais pessoas se declaram pró-vida", afirmou Baronkin Valerie, de 57 anos, originária da Carolina do Sul (leste).

Em um tuíte enviado na quarta-feira, o papa Francisco deu seu apoio à marcha: "Rezo pela Marcha pela Vida de Washington. Que Deus nos ajude a respeitar sempre a vida, em especial a dos mais frágeis", escreveu o chefe da Igreja Católica.

O presidente americano, Barack Obama, reiterou seu apoio à decisão da Suprema Corte e "ao princípio que a guia: o direito de toda mulher a tomar suas próprias decisões sobre seu corpo e sua saúde".

Há 41 anos, com a histórica sentença no caso "Roe vs Wade", a mais alta corte do país legalizou o aborto.

O aborto é um tema delicado na política americana. Nos últimos anos, seus opositores impuseram restrições, tanto em nível nacional quanto estadual, buscando dissuadir as mulheres de interromper a gravidez e dificultam o funcionamento de clínicas que prestam este serviço.

Segundo o Instituto Guttmacher, 22 estados votaram em 2013 setenta artigos de leis neste sentido.

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