Contribua com o SOS Ação Mulher e Família na prevenção e no enfrentamento da violência doméstica e intrafamiliar
Banco Santander (033)
Agência 0632 / Conta Corrente 13000863-4
CNPJ 54.153.846/0001-90
É provável que Victoria também se comporte dessa forma no futuro, quando assumir o papel de mentora de outros jovens profissionais. Ninguém duvida que seja ótimo trabalhar com gente assim, e toda organização afirma querer, em seus quadros, profissionais que ajam pelo bem da equipe. Mas cada um tem direito a uma ampla margem de dúvida: vale a pena gastar tempo ajudando os outros, num ambiente tão frequentemente agressivo, competitivo e excludente como o mercado de trabalho? Tem sentido compartilhar com os outros recursos tão escassos e valiosos na vida profissional, como ideias, conhecimento, atenção, contatos, crédito e oportunidades? Não seria mais esperto tentar obter mais desses recursos e guardá-los para si?
O psicólogo afirma que o comportamento predominante no mercado de trabalho não é fominha nem generoso, e sim o intermediário – o profissional que tenta ser justo, mas desconfia de quem não conhece e se preocupa principalmente em não fazer papel de otário. Essa forma de agir segue a regra do toma lá dá cá, ou seja, oferece um favor e quer receber outro em troca. Trata-se de um padrão de comportamento de baixo risco, que também oferece baixo retorno. O profissional desse tipo dificilmente brilhará ou fracassará pela forma como interage com outros. Grant reconhece que a ponta da régua ocupada por fominhas inclui, sim, gente que se dá bem, mas não abriga a maior parte dos extraordinários. Isso porque o comportamento agressivo não seria a estratégia profissional mais ousada. O mais surpreendente, na proposta de Grant, é sua visão radical da generosidade. Ele acredita que os doadores contumazes de recursos seguem a mais arriscada de todas as estratégias. Eles seriam os verdadeiros caubóis, desbravadores de um território obscuro. Por seguirem um comportamento de alto risco, obtêm resultados extremos de fracasso e sucesso. Grant detalha a tese no livro Give and take (ainda sem título em português, a ser publicado no Brasil em março, pela Editora Sextante).
Nenhum comentário:
Postar um comentário