EFE
Gani em seu discurso sobre os direitos das mulheres em seu país que foi transmitido em rede nacional |
“O papel da mulher é muito importante em nossa cultura. Por isso, a primeira universidade para mulheres será construída. Cada departamento será responsável para defender os direitos das mulheres”, declarou Gani, de acordo com a emissora local TOLO News.
O anúncio vem dias antes do Dia Internacional da Mulher, que será comemorado neste domingo (08/03). De acordo com um porta-voz do governo citado pela Agência Efe, apenas 20% das mulheres afegãs sabem ler e escrever. Dos cerca de 300 mil jovens que estudam em universidades no país asiático apenas 25% são mulheres.
"A participação das mulheres é alta nas grandes cidades como Cabul e Herat, mas no sul e no leste a porcentagem baixa. Em algumas faculdades, não há mulheres", explicou Akhtar Mohammed, do Ministério da Educação.
Além do anúncio da criação da universidade, o presidente afegão assegurou que seu governo trabalha para incluir mulheres no gabinetes institucionais e outros postos políticos. "Nossa mensagem é clara, as mulheres devem ocupar postos como ministras, governadoras provinciais e embaixatrizes", assegurou o chefe de Estado do país.
Após quase quatro meses de ser empossado presidente do Afeganistão, Gani anunciou em meados de janeiro os nomes de 25 novos ministros que fariam parte do novo governo do país. Uma das principais críticas que recebeu foi que seu gabinete é composto por apenas três mulheres.
A demora da lista se deve a meses de negociações para escolha dos ministros entre Gani e Abdullah Abdullah, que firmaram um acordo no fim de setembro de 2014 para formar um "governo de unidade", após meses de disputas para saber quem seria o legítimo vencedor da eleição presidencial que aconteceu em junho. Com este acordo, Gani se tornou presidente e Abdullah recebeu o posto de chefe-executivo, papel semelhante ao de primeiro-ministro.
Opera Mundi
O anúncio vem dias antes do Dia Internacional da Mulher, que será comemorado neste domingo (08/03). De acordo com um porta-voz do governo citado pela Agência Efe, apenas 20% das mulheres afegãs sabem ler e escrever. Dos cerca de 300 mil jovens que estudam em universidades no país asiático apenas 25% são mulheres.
"A participação das mulheres é alta nas grandes cidades como Cabul e Herat, mas no sul e no leste a porcentagem baixa. Em algumas faculdades, não há mulheres", explicou Akhtar Mohammed, do Ministério da Educação.
Além do anúncio da criação da universidade, o presidente afegão assegurou que seu governo trabalha para incluir mulheres no gabinetes institucionais e outros postos políticos. "Nossa mensagem é clara, as mulheres devem ocupar postos como ministras, governadoras provinciais e embaixatrizes", assegurou o chefe de Estado do país.
Após quase quatro meses de ser empossado presidente do Afeganistão, Gani anunciou em meados de janeiro os nomes de 25 novos ministros que fariam parte do novo governo do país. Uma das principais críticas que recebeu foi que seu gabinete é composto por apenas três mulheres.
A demora da lista se deve a meses de negociações para escolha dos ministros entre Gani e Abdullah Abdullah, que firmaram um acordo no fim de setembro de 2014 para formar um "governo de unidade", após meses de disputas para saber quem seria o legítimo vencedor da eleição presidencial que aconteceu em junho. Com este acordo, Gani se tornou presidente e Abdullah recebeu o posto de chefe-executivo, papel semelhante ao de primeiro-ministro.
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