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domingo, 22 de novembro de 2015

Com rap e apoio de milionário que perdeu amigos, campanha discute suicídio masculino no Reino Unido


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Image captionRapman participa de vídeo que discute isolamento de que tem problemas psicológicos

19 novembro 2015
Principal causa de mortalidade entre homens de menos de 45 anos no Reino Unido, o suicídio se transformou em uma questão de saúde pública no país. Uma campanha idealizada por uma ONG britânica especializada na assistência psicológica tenta usar a música e as mídias sociais como forma de conscientização.
Em parceria com os sites de vídeos SBTV e Unilad - este último uma das grandes fábricas de "virais" em redes como o Facebook -, a campanha quer encorajar homens a discutir sentimentos e conversar mais abertamente sobre problemas psicológicos.

12 mortes por dia

Idealizada pela CALM (sigla em inglês para Campanha Contra Uma Vida Deprimente), a iniciativa, que ganhou o slogan "Não Seja Mais Uma Estatística", tem o endosso do rapper Rapman, para quem o assunto do suicídio masculino traz lembranças pessoais.
"Há uns anos, um amigo me ligou e contou que iria se suicidar. Consegui convencê-lo a procurar tratamento depois de conversar horas com ele pelo telefone", diz Rapman.
"Meses depois ele tinha um novo emprego e uma namorada. Fiquei imaginando o que poderia ter acontecido se não tivéssemos conversado e quantas mais pessoas estariam nessa situação."
Rapman compôs uma música especialmente para a campanha: Rollercoaster.

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Image captionJamal Edwards teve dois amigos que se suicidaram

Jamal Edwards, fundador da SBTV, também tem motivos especiais para apoiar a campanha. Dois amigos se suicidaram.
"Muitos homens neste país ainda preferem ir jogar futebol ou ficar na frente da TV em vez de discutir seus sentimentos. Pedir ajuda é visto como algo que não é cool", afirma Edwards, que fez fortuna com a produção de vídeos voltadas para a internet, um negócio que começou em seu apartamento em um conjunto habitacional de Londres.
Em 2014, mais de 4,6 mil homens se mataram no Reino Unido. Isso correspondeu a 12 pessoas por dia, ou uma a cada duas horas.

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