19/11/2015
Conteúdo de abuso sexual infantil na web cresceu 147% em dois anos; Cúpula Global pelo Fim da Exploração Sexual Infantil Online discute implementação de estratégias para proteger crianças na Internet.
Em encontro organizado pelo Reino Unido e os Emirados Árabes, empresas de tecnologia, governos e organizações internacionais firmaram compromisso de proteger milhões de crianças de exploração sexual na rede, afirmou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Com o tema #NósProtegemos, a segunda edição da Cúpula Global pelo Fim da Exploração Sexual Infantil On-line aconteceu na segunda-feira (16) em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes.
“As crianças constituem um terço de todos os usuários de Internet no mundo. Com a rápida expansão das tecnologias de comunicação diminuindo a lacuna digital, a proteção on-line das crianças é uma prioridade global urgente”, afirmou a vice-diretora executiva do UNICEF, Fatoumata Ndiaye.
Segundo o UNICEF, para combater esta tendência, governos de todas as partes do mundo concordaram em estabelecer respostas coordenadas nacionais entre sistemas de justiça criminal, agências de aplicação da lei, serviços sociais e setores educacionais.
O Brasil é um dos países que se uniram a este compromisso, junto a Albânia, Argélia, República Dominicana, El Salvador, Guatemala, Índia, Jordânia, Quênia, Madagascar, Montenegro, Namíbia, Paraguai, Filipinas, Sérvia, Uganda e Vietnã. As empresas de tecnologia Apple, Facebook, Google, Microsoft, Twitter e Yahoo também se comprometeram com a causa.
De acordo com a agência da ONU, a cada dia, cinco crianças em média são vítimas de violência sexual on-line. O número de sites com conteúdo de abuso sexual infantil cresceu 147% de 2012 a 2014, com meninas e crianças de 10 anos ou mais novas representando 80% do material divulgado nestas páginas.
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