Duas mulheres foram consagradas na noite desta quarta-feira pelo mais célebre e tradicional prêmio de literatura do Brasil, o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro (CBL). A jornalista e escritora Miriam Leitão (colunista do GLOBO) venceu o Livro do Ano de Não Ficção pelo livro reportagem "Saga brasileira: a longa luta de um povo por sua moeda" (Record). A escritora Stella Maris Rezende, com o livro juvenil "A mocinha do Mercado Central" (Globo Livros), foi vitoriosa como Livro do Ano de Ficção. É a primeira vez desde a criação dos prêmios máximos do Jabuti (o de ficção foi criado em 1991, e o de não ficção, em 1993) que duas mulheres são vencedoras no mesmo ano.
Cada uma das escritoras, além do tradicional e cobiçado troféu dourado, recebem R$ 35 mil. Elas ganham também o prêmio de R$ 3.500 pela vitória em suas categorias: livro reportagem e juvenil. A cerimônia de premiação aconteceu na Sala São Paulo, na noite desta quarta-feira e reuniu um público de duas mil pessoas.
Num discurso emocionado, Miriam Leitão lembrou que superou a timidez da infância graças aos livros.
- Estou transbordando de alegria, não caibo em mim. Agradeço a Deus porque me deu uma família que me mostrou o caminho dos livros. Sonho em ser escritora desde os dez anos, e só realizo agora. Sei que há uma preocupação com o futuro do livro, mas ele é eterno, pode transitar de formato, mas nunca vai acabar - disse a escritora, num agradecimento muito aplaudido. - Pensei: vou escrever um livro sobre inflação, ninguém vai ler. E em alguns momentos, chorei ao escrevê-lo. Só eu mesma para escrever sobre economia e chorar. Isso está além da imaginação e além dos meus sonhos - completou, com a voz embargada.
Stella Maris, que também pela primeira vez na história do Jabuti acumulou o primeiro e segundo lugar na mesma categoria, juvenil, com "A guardiã dos segredos de família" (SM), disse ao agradecer o prêmio de Livro do Ano de Ficção que não conseguiria falar "com a belezura que Miriam falou". Citou o bordão da protagonista do livro que a consagrou:
- Ganhar primeiro lugar no Jabuti e agora ganhar Livro do Ano: imagina, é mágico, como diz minha personagem.
Cada uma das escritoras, além do tradicional e cobiçado troféu dourado, recebem R$ 35 mil. Elas ganham também o prêmio de R$ 3.500 pela vitória em suas categorias: livro reportagem e juvenil. A cerimônia de premiação aconteceu na Sala São Paulo, na noite desta quarta-feira e reuniu um público de duas mil pessoas.
Num discurso emocionado, Miriam Leitão lembrou que superou a timidez da infância graças aos livros.
- Estou transbordando de alegria, não caibo em mim. Agradeço a Deus porque me deu uma família que me mostrou o caminho dos livros. Sonho em ser escritora desde os dez anos, e só realizo agora. Sei que há uma preocupação com o futuro do livro, mas ele é eterno, pode transitar de formato, mas nunca vai acabar - disse a escritora, num agradecimento muito aplaudido. - Pensei: vou escrever um livro sobre inflação, ninguém vai ler. E em alguns momentos, chorei ao escrevê-lo. Só eu mesma para escrever sobre economia e chorar. Isso está além da imaginação e além dos meus sonhos - completou, com a voz embargada.
Stella Maris, que também pela primeira vez na história do Jabuti acumulou o primeiro e segundo lugar na mesma categoria, juvenil, com "A guardiã dos segredos de família" (SM), disse ao agradecer o prêmio de Livro do Ano de Ficção que não conseguiria falar "com a belezura que Miriam falou". Citou o bordão da protagonista do livro que a consagrou:
- Ganhar primeiro lugar no Jabuti e agora ganhar Livro do Ano: imagina, é mágico, como diz minha personagem.
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