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quarta-feira, 28 de novembro de 2012


Estudantes de jornalismo: multiplicadores da causa


Mais de 170 jovens participaram de atividades sobre direitos da infância e comunicação promovidas pela Childhood Brasil, a Andi – Comunicação e Direitos e a Universidade Católica de Recife (Unicap), em Recife (PE), na sede da universidade em outubro. “Queremos contribuir para a formação de futuros profissionais conscientes sobre direitos humanos”, resume Erika Kobayashi, coordenadora de Programas da Childhood Brasil.

Durante as oficinas, os estudantes de jornalismo puderam conhecer alguns detalhes de bastidores de apuração jornalística com profissionais renomados da imprensa: Marcionila Teixeira (do Diário de Pernambuco e reconhecida com menção honrosa no VI Concurso Tim Lopes), Eduardo Machado (repórter especial do Jornal do Commercio), Fábia Lopes (ganhadora do III Concurso Tim Lopes e gerente da Secretaria da Mulher de Pernambuco) e Daniel França (trabalhou dez anos na TV Jornal/SBT Recife como repórter e editor-chefe).
Os estudantes também receberam uma capacitação da equipe da Childhood Brasil sobre os cuidados necessários para a cobertura da violência sexual contra crianças e adolescentes.
Os participantes também pensaram em propostas de pautas jornalísticas, sob a ótica de
direitos humanos (ou seja, foram estimulados e terem ideias de como abordar a violência sexual em matérias jornalísticas). Os alunos foram estimulados e terem ideias de como abordar a violência sexual em matérias jornalísticas”

Uma das pautas sugeridas foi a dificuldade de vítimas de violência sexual falarem sobre o assunto. “Essa pauta nos mostra que os participantes foram realmente sensibilizados sobre o tema”, afirma Erika. Para ela, o jornalista pode ser um agente de proteção da criança e do adolescente. “Acreditamos que quanto mais cedo o jornalista for sensibilizado, mais natural será a inserção da temática no dia a dia de seu trabalho.”
O conteúdo trabalhado nas oficinas ressalta o cuidado que o profissional de comunicação deve ter em preservar a identidade e não estigmatizar as vítimas com termos e expressões inadequados, além do uso incorreto de alguns conceitos. Para ter acesso a essas orientações de comunicação, clique aqui.
Letícia Born, da equipe de Comunicação da Childhood Brasil, observa que muitos equívocos são cometidos ao se escrever sobre o assunto porque a violência sexual ainda é tratada de forma muito velada. “Projetos como esse fazem parte da proposta de comunicação da Childhood Brasil de levar o tema para a sociedade e colocá-lo em discussão”.
O evento de encerramento contou com a presença de Beatriz Castro e Francisco José, jornalistas da Rede Globo, falando sobre suas experiências de reportagem na área de Direito Humanos e na cobertura de grandes eventos.

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