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domingo, 25 de novembro de 2012


Relatos de violações cometidas contra crianças durante conflito em Goma preocupa ONU

A Representante Especial das Nações Unidas para Crianças e Conflitos Armados, Leila Zerrougui, declarou ontem (21) estar profundamente preocupada com a situação das crianças no conflito no leste da República Democrática do Congo.
O avanço do grupo armado M23 em Goma e Sake foi acompanhado por graves violações cometidas contra crianças. “As crianças foram mortas e feridas no fogo cruzado, deliberadamente alvejadas e supostamente recrutadas como soldados”, relatou Zarrougui. “Apelo a todas as partes para que suspendam imediatamente a violência e poupem as crianças do impacto do conflito”.
Nos últimos quatro dias, 16 crianças — incluindo uma de dois anos de idade — foram feridas por balas e explosivos durante confrontos entre o M23 e as forças armadas e serviços de segurança. Ontem, um rapaz teria sido morto por combatentes do M23 em Goma por causa da sua alegada associação com as forças governamentais.
“As crianças, especialmente aquelas anteriormente associadas com grupos armados, vivem em constante medo de recrutamento ou novo recrutamento”, advertiu a representante da ONU. Desde a criação do M23, em maio 2012, as Nações Unidas documentaram 44 crianças recrutadas para as fileiras do grupo armado como combatentes, carregadores, escolta e para fins sexuais.
“A comunidade internacional não pode tolerar uma nova onda de violência contra crianças com impunidade”, afirmou Zarrougui. “O apoio externo aos rebeldes M23 tem que parar, e os responsáveis devem ser julgados nos tribunais nacionais e internacionais.”
A Representante Especial também saudou a decisão do Conselho de Segurança na semana passada de impor medidas específicas contra o líder do M23, Sultani Makenga, inclusive por uso de crianças-soldado. Ela aconselhou ao Conselho a considerar impor sanções adicionais ao agressores.

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