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sexta-feira, 30 de novembro de 2012


Seminário em Salvador aborda identificação de violência contra a mulher

Serão discutidos no evento os aspectos físicos, psíquicos, social e intrafamiliar das situações que afetam diretamente à sua saúde das mulheres vitimas de agressões

Os direitos à saúde do público feminino e suas nuances é o tema do I Seminário de Identificação e Notificação de Violência vivida por Mulheres, que acontece nesta sexta-feira (30), no Hotel Catussaba, em Itapuã. Com iniciativa da Área Técnica de Saúde da Mulher, da Secretaria Municipal de Saúde, o evento discutirá os aspectos físicos, psíquicos, social e intrafamiliar das situações de violência contra a mulher que afetam diretamente à sua saúde. Portanto, é necessário que os profissionais de saúde estejam aptos para identificar e assistir as pacientes que sofrem os diversos tipos de abusos e agressões através de um atendimento eficaz e acolhimento multiprofissional.

Eles também serão estimulados a realizar atividades educativas com momentos de reflexão e divulgação de dados sobre a temática nas unidades de saúde. Tais atividades atendem ainda aos objetivos do programa Rede Cegonha que prevê ações pela redução da mortalidade materna, já que muitas mulheres sofrem violências no período gestacional, além das Políticas Públicas para enfrentamento desses casos.

O evento é realizado pela Coordenadoria de Atenção e Promoção à Saúde (COAPS), da Secretaria Municipal da Saúde, em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), Superintendência de Políticas Publicas para Mulheres (SPM) e Secretaria de Saúde do Estado (SESAB). Atendimento De acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto Sangari em abril deste ano, denominada Mapa da Violência 2012, duas em cada três pessoas atendidas no Sistema Único de Saúde em razão de violência doméstica ou sexual são mulheres.

Em 51,6% dos atendimentos foi registrada reincidência no exercício da violência contra a mulher.

Em vigor desde 2006, a Lei Maria da Penha (nº. 11.340/06) estabelece que a violência contra a mulher deixe de ser tratada com um crime de menos potencial ofensivo. A lei também acaba com as penas pagas em cestas básicas ou multas, além de englobar a violência física, sexual e psicológica, patrimonial e o assédio moral. De acordo com levantamento do DataSenado em 2011, 60% das mulheres acreditam que a proteção contra as agressões melhorou após a criação da lei.

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