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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012


Aumento do salário de mulheres e negros acelera em 2012

20/12 - Aumento do salário de mulheres e negros acelera em 2012
Renda de pessoas com menos de um ano completo de estudo, por exemplo, sobe 9,6% em 2012 e 4,22% na média do período 2003 a 2012

Do Em Questão
 
O aumento da renda dos trabalhadores que pertencem a minorias aumenta mais rapidamente na comparação entre 2011 e 2012 do que desde 2003 (veja gráfico) - segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME- IBGE), analisada no Comunicado 158/2012: Desenvolvimento Inclusivo Sustentável, lançado na última terça-feira (18/12) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A renda de pessoas com menos de um ano completo de estudo, por exemplo, sobe 9,6% em 2012 e 4,22% na média do período 2003 a 2012. “Essa diferença em 2012 é particularmente favorável a grupos da sociedade tradicionalmente excluídos, como mulheres, negros, analfabetos, nordestinos e moradores das periferias metropolitanas”, diz o estudo.
 
A renda individual média de trabalhadores entre 15 e 60 anos de idade sobe 4,89% de 2011 para 2012 contra a taxa média de 4,35% entre 2003 e 2012. No caso das mulheres, esses números sobem de 5,53% para 6,53%. As respectivas taxas para pretos e pardos foi 7,07% e 5,17%.
 
No aspecto espacial há também maior crescimento de localidades mais pobres como as periferias das metrópoles cuja renda sobe 7,07% em 2012 e 5,52% na média anual entre 2003 a 2012. Enquanto Recife, a metrópole mais pobre das seis consideradas, apresentou a taxa de crescimento de 8,5% e 4,68% nesses respectivos períodos.
 
Estabilidade - Segundo o estudo do Ipea, os dados da PME, apesar de compreenderem apenas regiões metropolitanas, anteciparam tendências que ficaram mais claras em outros indicadores sobre a resposta da economia aos planos contra inflação e os impactos de crises internacionais. Como a pesquisa acompanha as mesmas famílias ao longo do tempo, ela permite medir o risco associado aos novos padrões de vida conquistados. De acordo com o estudo, a probabilidade de cruzar de baixo para cima a mediana de renda de todo o período sobe entre 2002 e 2012. Sai de 18,39% entre 2002 e 2003 para 22% entre 2007 e 2008, cai ligeiramente na crise de 2008 a 2009 e sobe aceleradamente desde então: 25,81% (2009-2010), 27,74% (2010-2011) até culminar em 30,11% entre 2011 e 2012.
 
Já o risco de decadência, medido pela probabilidade de cruzar a mediana de cima para baixo, vai perdendo força ao longo do tempo. Cai à metade desde os 24,21% observados na recessão de 2002-2003 até os 13,42% registrados em 2007-2008, na véspera da crise. Mesmo depois da crise, essa estatística se estabiliza em um patamar em torno de 12%, chegando a 12,09% entre 2011 e 2012. “Os padrões de vida estão mais sustentáveis do que antes, não só pelo aumento da renda individual do trabalho, mas também pela sua estabilidade”, afirma o presidente do Ipea, Marcelo Neri.
 
Satisfação no Nordeste - Numa escala de 0 a 10, os nordestinos dão 7,38 para suas vidas, segundo pesquisa do Ipea.
 
A nota é maior do que a encontrada em 94% de 147 países pesquisados. Se fosse um país, o Nordeste estaria em 9º lugar no ranking global, entre a Finlândia e a Bélgica.
 
O Ipea aplicou em outubro perguntas padronizadas de questionários internacionais em 3,8 mil domicílios e confirmou o alto grau de felicidade no país. As médias das demais regiões são 7,37 no Centro-Oeste, 7,2 no Sul, 7,13 no Norte e 6,68 no Sudeste.
 
Os brasileiros dão, em média, nota 7,1 para suas vidas. Esse nível colocaria o país em 16º lugar entre 147 países pesquisados no Gallup World Poll, que apontava uma felicidade média de 6,8 no Brasil em 2010. A nota média de satisfação com a vida de quem recebe mais de 10 salários mínimos é 8,4, contra 6,5 de quem vive apenas com o mínimo e 3,7 dos sem renda.

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