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domingo, 9 de dezembro de 2012



Muitos acham os sites pró-anorexia repugnantes, mas é inútil proibi-los

Sites que exibem pornografia infantil são proibidos. No entanto, aqueles que promovem a inanição infantil – os sites pró-anorexia (pró-ana) – não são. Estes retratam distúrbios alimentares como uma escolha de estilo de vida, dão dicas de como esconder a perda de peso de pais e médicos, e incentivam os usuários (em sua maioria meninas e mulheres jovens) a se gabarem de quão pouco comem.

O Tumblr, uma plataforma de blogs, bloqueou blogs pró-ana em fevereiro (a procura por sites deste tipo redireciona usuários para um centro de apoio). Desde então, dois sites de compartilhamento de fotos, Instagram e Pinterest, começaram a remover imagens desse tipo. O Facebook tem deletado páginas pró-ana desde 2008.

Mas a ANAMIA, um projeto de pesquisa francês, afirma que é possível que essas proibições não funcionem. Os proprietários dos sites simplesmente removem palavras-chave ou migram para outros serviços. Susan Ringwood da B-eat, uma instituição de caridade britânica, afirma que a pressão pode fazer com que as redes de anoréxicas entrem para a clandestinidade, o que aumenta a sua sensação de perseguição e dificulta o auxílio a essas pessoas.

As proibições também atingem sites que oferecem ajuda. Uma nova pesquisa da Universidade de Suffolk constata que as anoréxicas acessam a internet para conhecer adolescentes similares e passar tempo “com conversas de mulherzinha sobre namorados e livros”, afirma a autora do estudo, Emma Bond. Elas temem perder a sensação de pertencimento que os fóruns trazem.

O Proud2BMe, um site holandês-americano que promove a confiança corporal, oferece o apoio de sites pró-ana sem as partes tóxicas. Fundado em 2009 por uma anoréxica em recuperação, o site é uma das páginas de saúde mental mais visitadas da Holanda.

Fontes: the Economist-Thin cases

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