DO "NEW YORK TIMES"
A inserção da mulher na chefia das grandes corporações é uma reivindicação antiga. Apesar dos debates e exemplos de executivas que romperam esse filtro, como Janet Yellen, recentemente nomeada para chefiar o FED (Banco Central dos Estados Unidos), a abordagem do assunto continua rasa.
A mídia sempre se propôs a destacar mulheres que viraram chefes, quando o foco deveria ser outro: mulheres de sucesso são, simplesmente, líderes do sexo feminino.
Doreen Lorenzo é presidente da Quirky, uma empresa de desenvolvimento de produtos. Ela atingiu o ápice da carreira quando a presença de mulheres nos cargos de chefia era mínima, mas diz que os obstáculos persistem.
"Eu olho para as nossas filhas e vejo que elas ainda estão lutando. Eu ainda tenho que falar sobre os obstáculos que sofremos porque ainda é um problema."
Para Amy Schulman, vice-presidente da Pfizer, do ramo farmacêutico, as mulheres deveriam utilizar o chamado "capital político". "Estamos desvalorizando o papel que podemos desempenhar no sucesso de outras pessoas e da organização. Precisamos reivindicar uma voz", afirma.
Lisa Price é um exemplo disso. Mesmo bem-sucedida na empresa que fundou, foi apontada como uma comandante desmotivada por ficar quieta demais.
Marjorie Kaplan, presidente do Grupo do Planeta, afirma que o foco feminino ajuda no desempenho significativo na gestão. "Esse é um valor real no negócio."
Veja abaixo a visão de mulheres sobre os desafios do mercado:
A mídia sempre se propôs a destacar mulheres que viraram chefes, quando o foco deveria ser outro: mulheres de sucesso são, simplesmente, líderes do sexo feminino.
Doreen Lorenzo é presidente da Quirky, uma empresa de desenvolvimento de produtos. Ela atingiu o ápice da carreira quando a presença de mulheres nos cargos de chefia era mínima, mas diz que os obstáculos persistem.
"Eu olho para as nossas filhas e vejo que elas ainda estão lutando. Eu ainda tenho que falar sobre os obstáculos que sofremos porque ainda é um problema."
Para Amy Schulman, vice-presidente da Pfizer, do ramo farmacêutico, as mulheres deveriam utilizar o chamado "capital político". "Estamos desvalorizando o papel que podemos desempenhar no sucesso de outras pessoas e da organização. Precisamos reivindicar uma voz", afirma.
Lisa Price é um exemplo disso. Mesmo bem-sucedida na empresa que fundou, foi apontada como uma comandante desmotivada por ficar quieta demais.
Marjorie Kaplan, presidente do Grupo do Planeta, afirma que o foco feminino ajuda no desempenho significativo na gestão. "Esse é um valor real no negócio."
Veja abaixo a visão de mulheres sobre os desafios do mercado:
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| Amy Schulman, vice-presidente da Pfizer |
É inadmissível um homem ou uma mulher assumirem que têm direito a alguma coisa em virtude de seu gênero.
Isso não me parece justo ou certo. Há claramente preconceitos implícitos em virtude do gênero e sua raça.
Os locais de trabalho devem estar conscientes disso e fazer alguma coisa para contrabalançar essa situação.
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| Lisa Price, fundadora e presidente da Carol's Daughter |
Os homens podem ter um verdadeiro debate sério sobre alguma coisa e você acha que eles vão sair da sala irritados com o outro. Mas eles vão comer um sanduíche juntos e estão bem. Eles não levam isso a sério.
As mulheres não fazem isso. Se isso acontece conosco, podemos ficar sem conversar por dias, até a poeira baixar.
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| Marjorie Kaplan é presidente da Animal Planet, Science and Velocity networks Fred R. Conrad/The New York Times |
É fácil para as mulheres serem lidas como muito boas ou gentis (...) Um dos valores que eu --como pessoa e como mulher-- trago para o local de trabalho é que eu quero ser boa. Gentileza e bondade não são o oposto de ambição e de unidade.
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