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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Khamenei proíbe jovens iranianos de conversarem na internet - Internacional - Notícia - VEJA.com

Programas de troca de mensagens e redes sociais são cerceadas no país

O Líder Supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, peneirou os candidatos à eleição
O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei (Reuters)
O líder religioso supremo iraniano, Ali Khamenei, publicou nesta quarta-feira em seu site a decisão de proibir a conversa entre meninos e meninas pela internet. O comunicado apareceu no site de Khamenei (leader.ir) em forma de resposta a uma pergunta de um fiel muçulmano. Perguntado sobre “qual é sua opinião sobre os chats on-line entre meninos e meninas”, o líder máximo espiritual e político do Irã respondeu: “Dada a imoralidade que habitualmente se aplica a esses casos, não é permitido”.
A repreensão de Khamenei aconteceu depois que o aplicativo chinês WeChat, ferramenta de mensagens e bate-papo on-line, foi bloqueado no Irã no mês passado. Pouco depois, os usuários de redes como Instagram e Viber também sofreram problemas de conexão durante horas ou dias, mas, mais tarde os aplicativos voltaram a funcionar.
No início de janeiro, o secretário do comitê iraniano para determinar o conteúdo criminoso na web, Abdolsamad Jorramabadi, disse que a “filtragem” (leia-se censura) de aplicativos como WeChat, Viber, Tango e WhatsApp será mantida em prática até que o Irã desenvolva seus próprios aplicativos. Segundo Jorramabadi, aplicativos que compartilham fotos, mensagens e voz pelo celular e pelo computador são perigosos porque “podem ser trocados através deles conteúdos criminosos” e, especificamente, porque “permitem colher e analisar informações de inteligência e enviá-las aos estrangeiros”.
Mais de 5 milhões de páginas da internet e redes sociais como Facebook e Twitter são bloqueadas no Irã e só podem ser acessadas através de programas e ferramentas que mascaram a origem do acesso, conhecidos como VPN. O bloqueio também afeta aplicativos de celular, muitos dos quais já não podem ser baixados no país.
(Com agência EFE)

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