Disque-Denúncia dá recompensa pela prisão de 32 acusadas de vários crimes, a maioria por tráfico
HERCULANO BARRETO FILHO
RIO - ATRÁS DE TODO GRANDE HOMEM EXISTE UMA GRANDE MULHER, PREGA O DITADO POPULAR. A IDEIA PARECE TER SIDO ADAPTADA POR BANDIDOS E REFLETE O AUMENTO DE MULHERES COM UM PAPEL CADA VEZ MAIS DECISIVO NAS QUADRILHAS QUE DOMINAM FAVELAS DO RIO E QUE SÃO PROCURADAS PELO DISQUE-DENÚNCIA (2253 -1177). HÁ OFERTA DE RECOMPENSA POR INFORMAÇÕES SOBRE O PARADEIRO DE 32 DELAS.
A MAIORIA É ACUSADA DE ENVOLVIMENTO COM O TRÁFICO DE DROGAS EM COMUNIDADES CARENTES. É O MAIOR ÍNDICE DE PROCURADAS DESDE A INAUGURAÇÃO DO SERVIÇO, HÁ 13 ANOS. “ANTIGAMENTE, ESSAS MULHERES ERAM LIGADAS EMOCIONALMENTE AOS TRAFICANTES. HOJE, TRABALHAM NO TRÁFICO E EM POSIÇÕES DE DESTAQUE”, OBSERVA ZECA BORGES, COORDENADOR DO DISQUE-DENÚNCIA.
A HISTÓRIA DO TRAFICANTE ALEXANDRE BANDEIRA DE MELO, O PIOLHO, COMPROVA. EM ABRIL DO ANO PASSADO, O CHEFÃO DO TRÁFICO NO MORRO DO DEZOITO, EM ÁGUA SANTA, FOI PRESO EM JACAREPAGUÁ COM A MULHER, RENATA MARTINS CAVALARE.
Renata Martins Cavalare, mulher de Piolho, foi presa com ele em Jacarepaguá, em abril do ano passado Foto: Carlo Wrede / Agência O Dia |
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