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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Número de mulheres encarceradas dispara na América Latina - Opinião e Notícia

Leis rígidas sobre drogas estão fazendo crescer o número de mulheres presas na América Latina. Na maioria das vezes, as mulheres se envolvem no tráfico de drogas para sustentar suas famílias, diz um relatório feito pela Drug Policy Consortium Internacional.

Entre 2006 e 2011, a população carcerária feminina na América Latina quase duplicou, passando de 40 mil para mais de 74 mil detentas. A maioria das mulheres está na prisão por delitos relacionados às drogas . As estimativas variam de 75-80% no Equador, 30-60% no México, 60% na Costa Rica, 60% no Brasil e 70% na Argentina. Ainda na Argentina, mais de 90% da população feminina estrangeira foi presa por envolvimento com o tráfico de drogas.

A América Latina assume a liderança na reforma das leis de combate às drogas no cenário internacional, mas muitas leis internas ainda são incrivelmente duras. Em alguns países, as penas por delitos com drogas podem chegar a 30 anos de prisão, muitas vezes sem qualquer distinção entre delitos menores e envolvimento com o crime organizado.

As estratégias punitivas são injustas e não conseguiram, até agora, alcançar objetivos declarados dos formuladores de políticas públicas: proteger a saúde pública e aumentar a segurança.

As mulheres costumam se envolver nas esferas mais baixas da hierarquia do tráfico de drogas. Elas costumam ser facilmente substituídas, mantendo as estruturas criminosas basicamente intactas. Porém, seu encarceramento tem consequências trágicas, tanto para o sistema penitenciário, já superlotado, quanto para a vida dessas mulheres e das pessoas que delas dependem.

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