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O Brasil Post está na #SemanadaMulher e eu decidi escrever mais um texto sobre feminismo e videogames, mesmo sendo homem e não sabendo o que acontece com as mulheres que são submetidas ao machismo. Este texto foi inspirado na perseguição que uma blogueira deste site sofreu ao denunciar o machismo que existe no universo nerd. Ela, que fez uma reportagem muito bem feita com entrevistas, foi ameaçada de estupro, morte e teve sua privacidade invadida na internet.
A realidade da mulher é de luta. No caso dos games, um nome que ganhou bastante destaque foi o da vlogueira Anita Sarkeesian, alvo constante de perseguições na internet. Desenvolvedores brasileiros e mulheres que simpatizaram com a luta de Anita já foram igualmente ameaçados no ambiente online.
Recentemente, o jornalista Stephen Totilo do site Kotaku acompanhou Anita Sarkeesian em uma palestra sobre como mudar os jogos digitais para que eles sejam mais igualitários e mais receptivos às mulheres. O texto da reportagem é longo, mas é interessante conferir a lista resumida de oito preceitos feministas que Anita defende para uma reforma dos jogos.
Eles nos ajudam a pensar os videogames para as mulheres, por uma visão mais igualitária. Confira.
1. Fuja do "princípio de Smurfette", ou seja, colocar apenas uma personagem mulher para que exista alguém feminina no cast do game.
2. Calcinha e sutiã não são roupas. Ou seja, não vista suas personagens femininas como se fossem objetos sexuais.
3. Tente criar um jogo com personagens mulheres com vários tipos de corpos. Não padronize, por isso não acontece com homens nos videogames.
4. Não sensualize o corpo feminino mais do que você fizer com o masculino.
5. Inclua mais personagens femininas de cor de pele variada.
6. Faça mulheres nos jogos que se portem, de fato, como uma atleta ou uma militar andaria na vida real.
7. A voz das mulheres devem expressar dor quando elas se machucam, não gemidos sensuais.
8. Inclua personagens malignas femininas, mas não transforme elas em objeto de desejo dos homens.
Brasil Post
A realidade da mulher é de luta. No caso dos games, um nome que ganhou bastante destaque foi o da vlogueira Anita Sarkeesian, alvo constante de perseguições na internet. Desenvolvedores brasileiros e mulheres que simpatizaram com a luta de Anita já foram igualmente ameaçados no ambiente online.
Recentemente, o jornalista Stephen Totilo do site Kotaku acompanhou Anita Sarkeesian em uma palestra sobre como mudar os jogos digitais para que eles sejam mais igualitários e mais receptivos às mulheres. O texto da reportagem é longo, mas é interessante conferir a lista resumida de oito preceitos feministas que Anita defende para uma reforma dos jogos.
Eles nos ajudam a pensar os videogames para as mulheres, por uma visão mais igualitária. Confira.
1. Fuja do "princípio de Smurfette", ou seja, colocar apenas uma personagem mulher para que exista alguém feminina no cast do game.
2. Calcinha e sutiã não são roupas. Ou seja, não vista suas personagens femininas como se fossem objetos sexuais.
3. Tente criar um jogo com personagens mulheres com vários tipos de corpos. Não padronize, por isso não acontece com homens nos videogames.
4. Não sensualize o corpo feminino mais do que você fizer com o masculino.
5. Inclua mais personagens femininas de cor de pele variada.
6. Faça mulheres nos jogos que se portem, de fato, como uma atleta ou uma militar andaria na vida real.
7. A voz das mulheres devem expressar dor quando elas se machucam, não gemidos sensuais.
8. Inclua personagens malignas femininas, mas não transforme elas em objeto de desejo dos homens.
Brasil Post
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