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sábado, 7 de março de 2015

Grupos radicais islâmicos usam militares atraentes para recrutar meninas, diz jovem muçulmana

04/03/2015


por Redação Marie Claire  

Cooptada por extremistas aos 16 anos, jovem muçulmana diz ter sido paquerada por um militar bonito nas redes sociais e se sentido atraída pelo glamour transmitido em vídeos que fazem propaganda sobre grupos radicais. “Era algo bem excitante”, conta ela

A HISTÓRIA JOGA LUZ NO CASO DAS "NOIVAS JIHADISTAS" - IMAGEM MERAMENTE ILUSTRATIVA (Foto: Getty Images)

Homens bonitos: esse é o recurso usado por grupos radicais islâmicos no recrutamento feminino ao redor do mundo. A revelação foi feita, nesta quarta-feira (04), por uma ex-militante muçulmana, de 20 anos, em entrevista ao jornal Newsnight, da BBC.

Identificada como Ayesh (nome fantasia), a jovem britânica contou ter sido cooptada por extremistas quando tinha apenas 16 anos por meio de uma paquera via Facebook. O homem, na ocasião, elogiou a sua beleza e a aconselhou a cobrir o rosto com um véu, “por ser muito preciosa”.

Antes de ser definitivamente recrutada, Ayesha contou também ter assistido a alguns vídeos de propaganda sobre os radicais. “E por alguma razão, eles mostravam apenas militares realmente atraentes”, contou.

“Era algo bem glamouroso. Do tipo, ‘Uau, posso namorar alguém da mesma religião que a minha e não necessariamente da mesma etnia’. Era algo bem excitante. Dava vontade de ficar com ele antes que ele morresse.”

Ayesha nasceu na Grã-Bretanha e se tornou simpatizante dos grupos al-Qaeda e al-Shabab antes mesmo do surgimento do Estado Islâmico. Durante os sermões, ela era encorajada a tratar o país onde nasceu como “inimigo por matar muçulmanos”.

O seu afastamento do radicalismo se deu quando ela ouviu argumentos de que mulheres não deveriam ter direitos e que era um dever dos muçulmanos matar fiéis de outras crenças.

O depoimento joga ainda mais luz para a questão das “noivas jihadistas”, jovens mulheres que fogem de seus países para regiões como Síria e Iraque para servirem de companheiras dos militares. O caso mais recente foi o de três jovens britânicas que acabaram de partir para a Turquia a fim de se juntar ao EI, na Síria.

Marie Claire

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