- Amauri Eugênio
Atividade que acontece no Sesc Ipiranga aborda subjetividade relativa ao universo de homens negros
O que você queria ter sido na infância? Qual era o perfil de garoto que você gostaria de ter? Como familiares, professores e demais pessoas te recriminavam, pois era necessário seguir um modelo estabelecido pela sociedade?
É notório que meninos negros são condicionados a ter determinado tipo de comportamento na infância, pois esse é o primeiro estágio da formação do indivíduo em âmbito social.
Como consequência, homens negros têm de seguir determinado padrão social no qual são incentivados a não demonstrar nenhum tipo de sentimento, afetividade ou complexidade psicológica, uma vez que seus corpos são vistos como máquinas para trabalhos braçais. E, desse modo, eles têm a percepção de humanidade e a subjetividade pessoal negadas.
Aspectos relacionados ao papel do homem negro na humanidade são retratados na roda de conversa “Masculinidades pretas: que homem preto eu quero ser?”, que faz parte da programação do festival "Fricções negritudes".
Promovida pelo Asili Coletivo, a atividade, que acontecerá domingo (3), no Sesc Ipiranga, tem como objetivo promover reflexão e debate sobre o modelo vigente de masculinidade relegado a homens negros e quais possibilidades são possíveis nesse cenário, cujo objetivo é romper com o modelo tóxico estabelecido pela sociedade civil.
Saiba mais
A roda de conversa “Masculinidades pretas: que homem preto eu quero ser?” será realizada dia 3 (domingo), às 14h, na área de convivência do Sesc Ipiranga (rua Bom Pator, 822, Ipiranga, São Paulo).
No mesmo dia, às 18h, será apresentado no teatro do espaço o espetáculo “Farinha com açúcar ou sobre a sustança de meninos e homens”, que contará com participação de Jé Oliveira e Banda.
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