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sábado, 13 de abril de 2019

Power Trip Summit: Após Zé Mayer e #MeToo situação das mulheres no audiovisual melhorou, diz Suzi Pires

Suzi Pires, fundadora do Instituto Dona de Si, Silvia Machado, diretora geral do grupo Arezzo, e Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta (Foto: Sirc)
Suzi Pires, fundadora do Instituto Dona de Si, Silvia Machado, diretora geral do grupo Arezzo, Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta, e Laura Ancona, diretora de redação de Marie Claire (Foto: Sirc)

A terceira edição do evento realizado por Marie Claire acontece no Hotel Fasano Salvador e vai reunir as mulheres mais poderosas do pais para discutir negócios, feminismo e diversidade

09.04.2019 | POR REDAÇÃO MARIE CLAIRE

O caso de assédio protagonizado pelo ator José Mayer e o movimento #MeToo ajudaram a melhorar a situação das mulheres no meio audiovisual no Brasil e no Mundo. É no que acredita Suzi Pires, segundo contou na mesa “Sororidade: como criar um ambiente confortável e próspero entre mulheres, para mulheres dentro das corporações”, durante o Power Trip Summit.

“São 25 anos trabalhando no teatro e hoje sou a única atriz autora titular. Mas não gosto de ser a única. Quando você é a única em alguma coisa é porque estão faltando outras mulheres. Após o caso do Zé Mayer e o Me Too isso deu uma melhorada. Porém, as criadoras de história ainda sofrem assédio moral. Os homens continuam a diminuir as histórias que elas criam, dizendo, que são de “mulherzinha” e, por isso, não irão render os mesmos frutos de uma história feita por um homem”, afirmou ela.
Silvia Machado, diretora geral do grupo Arezzo, por outro lado, encontrou um ambiente favorável para seu crescimento profissional quando entrou no mercado de trabalho. “Tive sorte de ao longo da minha trajetória sempre estar rodeada de mulheres que acreditavam na minha força e talento. Quando comecei, esse ambiente me encorajou ainda a mostrar minha voz ainda mais. Mas sei que há muitos casos em que a mulher é interrompida em sua fala”, ponderou.
Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta, também teve o apoio de outras mulheres para montar seu próprio negócio. “Venho de uma família liderada por mulheres, um matriarcado. “Minha bisavó, que foi empregada doméstica, assim como minha avó, sempre inventava alguma coisa para vender em momentos de dificuldades financeiras para ajudar minha avó. Esse empreendedorismo e sororidade, que tenho hoje, veio de casa”, lembrou ela.

POWER TRIP SUMMIT
Entre os dias 7, 8 e 9 de abril, as mulheres mais poderosas do pais estarão reunidas no Hotel Fasano Salvador, na Bahia, para discutir temas do mundo dos negócios, feminismo, diversidade e os tantos lugares das mulheres na sociedade atual.
Com cerca de 40 convidadas, o evento conta com a presença da pesquisadora e mestra em filosofia Djamila Ribeiro para trocas de experiências. Entre as executivas de empresas confirmadas estão nomes como Chieko Aoki, fundadora e presidente da rede Blue Tree Hotels; Danielle Torres, sócia-diretora da área de seguros da KPGM; Márcia Rocha, idealizadora e coordenadora do projeto TransEmpregos, com inserção do gênero no mercado de trabalho; Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta, maior evento da cultura negra da América Latina; Amanda Capucho, CEO do Café Orfeu, o café brasileiro mais premiado no mundo; Danielle Bibas, vice-presidente global de Marcas, Comunicação e Conteúdo da Avon; Eliane Dias, fundadora da Boogie Naipe e uma das principais vozes das causas negras no país.

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