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quinta-feira, 27 de setembro de 2012


Mulheres vivendo com HIV/AIDS contribuem na resposta à epidemia

Ativistas se reuniram em Atibaia - SP para oficina de capacitação que tem sido replicada em outros países de língua portuguesa

Atibaia - Terminou ontem (24) a sétima oficina do projeto “SABER PARA REAGIR EM LÍNGUA PORTUGUESA” que teve início na sexta-feira passada no Hotel Gran Roca em Atibaia, São Paulo, reunindo 25 mulheres líderes vivendo com HIV/AIDS dos quatro Estados da Região Sudeste do Brasil.

Realizado pelo Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP), em atividade integrada com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS VIH/SIDA (UNAIDS/ONUSIDA), a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU‐Mulheres), o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Organização das Nações Unidas para a Ciência, Educação e Cultura (UNESCO) e o Departamento de DST/Aids/HV – MS/Brasil, em parceria com Países Membros da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe ‐ o projeto visou fortalecer a prática do ativismo e a participação cidadã em direitos humanos, gênero, advocacy e controle social das políticas públicas locais, com vistas à redução da inequidade de gênero e à ampliação e melhoria do acesso de mulheres vivendo com HIV‐VIH a serviços de prevenção, tratamento, atenção e apoio ao HIV/AIDS‐VIH/SIDA e de atendimento à mulher em países de língua oficial portuguesa.

A Oficina de Atibaia, que contou também com o apoio da Coordenação Estadual de DST/Aids/HV de São Paulo – SES/SP foi a última oficina do Brasil de uma série de atividades que serão realizadas até o final de 2012 também no continente africano. Pretende-se o fortalecimento das capacidades de atuação de mais de 160 mulheres líderes nesses seis países e a promoção de oportunidades de intercâmbio de experiências e mobilização conjunta. Eduardo Barbosa, Diretor Adjunto do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde destacou que “o engajamento do movimento social foi essencial para os resultados alcançados pela resposta brasileira à epidemia de AIDS. Reforçar capacidades de mulheres vivendo com HIV/VIH agrega resultados positivos na melhoria dos serviços de saúde e no combate ao estigma e à discriminação”.

Entre os resultados esperados do Projeto SABER PARA REAGIR estão: a elaboração de diagnósticos sobre cada um desses países e regiões, organizados de forma participativa, sobre os marcos legais essenciais à resposta ao HIV/VIH, questões de gênero e violência contra as mulheres; o desenvolvimento de material didático e visual para assessorar movimentos de mulheres vivendo com HIV/VIH da CPLP; e a promoção da integração e atuação em rede, fortalecendo a cooperação mútua e o intercâmbio de experiências entre essas mulheres com vistas à atuação política e de advocacy para firmar compromissos com o poder público visando a implementação de agendas pactuadas em níveis locais. Para Pedro Chequer, Coordenador do UNAIDS/ONUSIDA no Brasil e ponto focal do UNAIDS/ONUSIDA para a CPLP, “esta iniciativa inédita tem espaços de intercâmbio de conhecimentos e práticas que permitirão a emancipação de mulheres e fortalecerão a resposta à AIDS e a promoção da equidade de gênero nos países parceiros.”

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