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sábado, 29 de setembro de 2012


Oficina debate saúde das populações LGBT e do campo e da floresta

Pela primeira vez, haverá duas linhas de pesquisas direcionadas à saúde integral, uma para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e outra para a população do campo e da floresta.
A Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) participou, de 17 a 18 de setembro, da Oficina de Pesquisas em Saúde Integral de LGBT e das Populações do Campo e da Floresta, em Brasília. O evento teve como objetivo definir e subsidiar a elaboração de duas propostas de projeto de pesquisa: uma para a linha de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais e outra para as populações do campo e da floresta.
Durante a oficina, foram definidas as linhas prioritárias de pesquisa e as estratégias de fomento referentes aos dois públicos, que serão trabalhados pela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde. No âmbito das políticas para a população LGBT, a linha de pesquisa definida pelo grupo focará na “avaliação de acesso e qualidade da atenção à saúde da população LGBT”. Também ficou acordado que os estudos deverão ter abrangência nacional. 
“O evento ganha uma importância singular por ser a primeira vez que o Ministério da Saúde faz uma oficina-consulta com vistas a definir uma linha de pesquisa nacional em saúde para a população LGBT”, analisa a coordenadora-geral de Diversidade da SPM, Lurdinha Rodrigues.
População do campo - Para o segundo grupo, foi recomendado que a linha de pesquisa aborde a atenção integral à saúde, o ambiente, o trabalho e a mobilização social da população do campo, da floresta e das águas, com ênfase no diagnóstico e no acesso da população ao SUS. Deverão ser levadas em conta as comunidades tradicionais, como as ribeirinhas, além das quilombolas, indígenas e as atingidas por barragem.
“Por outro lado, é preciso que o diagnóstico demonstre as reais condições de atendimento do SUS, para responder as demandas da população de mulheres do campo e da floresta”, destaca a assessora especial para Mulheres do Campo e da Floresta da SPM, Raimundinha Mascena. O GT decidiu que a pesquisa deve ter abrangência nacional, com todas as regiões estudadas, assim como todos os biomas.
Para que todo o tipo de preconceito seja erradicado, de acordo com Raimundinha Mascena, é preciso que toda a população brasileira se sinta parte da sociedade. “Foi uma grande iniciativa do Ministério da Saúde, pois trouxe esse debate para a sociedade”, aponta a assessora da SPM.
A oficina, organizada pelo Ministério da Saúde, teve a participação de representantes de universidades, movimentos sociais e do governo federal. Além de Lurdinha Rodrigues e Raimundinha Mascena, participaram da oficina a técnica da Coordenação-Geral de Programas e Ações de Saúde e Participação Política e a assessora técnica da SPM, Marina Marinho e Márcia Leporace.

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