Na Tunísia, uma jovem que denunciou ter sido violada por dois policiais compareceu em tribunal para responder à acusação de “atentado ao pudor”.
A ação provocou uma onda de críticas ao governo pela população local e por organizações de direitos humanos.
A Associação de Mulheres Democratas e a advogada da vítima descreveu o caso como um “procedimento que transforma a vítima em acusada”, com o objetivo de “aterrorizá-la para obrigá-la a renunciar a seus direitos”.
Com este caso levantam-se dúvidas sobre o compromisso do governo em aplicar o plano nacional de luta contra a violência de género”.
O ministério da Justiça confirma que esta mulher apesar de ter sido vitima de violação por parte de não é inocente do crime de indencência pública.
Desde o ano passado, quando um governo islâmico tomou o poder do país, muitos casos de agressões e assédio policial contra mulheres foram denunciados, especialmente por grupos ligados à luta pelos direitos humanos.
Em vários ocasiões a associações feministas têm saído à rua para reclamar respeito pelos direitos das mulheres.
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