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segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Esse período não é só seu.
Veja como o pai também pode - e deve - participar.
Crescer Online
É comum que, durante os
primeiros meses do bebê em casa, o pai se sinta excluído da relação com o filho
(e até com você). Muitos costumam dizer que a criança “só mama e dorme” e,
assim, não encontram seu papel nessa rotina que parece tão exclusiva da mãe.
Mas esse momento da vida do bebê não precisa ser encarado dessa forma.
O primeiro passo para
mudar essa relação pode vir de você, que precisa dar mais liberdade para o seu
companheiro participar da rotina da família - em vez de achar que tudo o que
ele faz pela criança está errado. “Muitas mães deixam o pai de lado nesse momento.
Mas elas precisam se dar conta de que eles também devem participar”, diz
Rosângela Garbers, pediatra e neonatologista do Hospital Pequeno Príncipe e
Maternidade N. Srª de Fátima. Ou seja, é importante que você se policie e deixe
o pai do seu filho agir com mais liberdade, já que as crianças precisam ser
expostas às diferentes maneiras de cuidar. “O bebê precisa entender qual é a
figura paterna e qual é a materna”, afirma.
Abaixo, veja 10 sugestões
para que os pais participem mais ativamente desses primeiros meses
1. A participação do pai
precisa começar ainda antes do bebê nascer. Ele deve acompanhar você nas
consultas do pré-natal, tirar suas dúvidas, conhecer o obstetra que fará o
parto e, depois, o pediatra que vai cuidar do bebê.
2. O pai também pode
assistir ao parto. Se for possível, cortar o cordão umbilical, dar o primeiro
banho no bebê...E ele não deve se preocupar por não saber fazer nada disso; é
possível aprender ainda mesmo na maternidade.
3. Tirar a
licença-paternidade e aproveitar esses dias (geralmente, são cinco) para se
dedicar exclusivamente ao bebê e a você.
4. Com o bebê em casa, o
pai pode continuar se encarregando do banho, além de trocar as fraldas e também
as roupas do bebê.
5. Acompanhar e incentivar
a amamentação. Ele pode estar ao seu lado nesse momento e depois da mamada, e
também pode segurar e ajudar o bebê a arrotar;
6. Acalentar o filho na
hora de dormir e fazer massagem nos momentos em que o bebê sente cólica;
7. Ajudar nas tarefas
gerais da casa. O pai pode providenciar o almoço (ou o jantar), não se esquecer
de contas e se encarregar das compras, por exemplo;
8. Levantar a sua
autoestima. No pós-parto, é normal que você se sinta mais sensível e incomodada
com o seu próprio corpo, que ainda não voltou a ser o que era antes da
gravidez. E não é apenas a variação hormonal que influencia nesse sentimento,
mas também a própria alteração da rotina. Portanto, o pai deve estar mais
atento e ajudar você a se sentir mais bonita novamente; não deixe, também, de
reservar alguns momentos a sós - nem que seja para um breve passeio na
padaria;
9. Aproveitar o sol da
manhã para passear com o bebê (no colo, no sling ou de carrinho). Geralmente,
as saídas são liberadas a partir de 1 mês, mas é indicado falar com o pediatra
antes;
10. Conversar com o bebê,
fazer brincadeiras para estimular a visão, audição e tato (brincar de esconder,
por exemplo, é um excelente estímulo).
Fontes: Rosângela Garbers,
pediatra e neonatologista do Hospital Pequeno Príncipe e Maternidade N. Srª de
Fátima de Curitiba-PR e Julio Barbosa, obstetra do Hospital Santa Catarina de
São Paulo-SP
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