Record Brasília e Ministério Público do DF divulgam Ligue 180 em campanha televisiva
Campanha é veiculada na programação da Record Brasília Imagem: Reprodução internet
SPM elogia iniciativa do grupo de comunicação e do órgão de justiça na mobilização da sociedade para denúncias dos casos de violência contra as mulheres
Assista aqui ao filme da campanha
Âncoras de telejornais da Rede Record de Brasília convocam mulheres e homens a denunciar os crimes de violência contra as mulheres. Em campanha assinada pela emissora e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), é recomendada como serviço de orientação para a população e denúncia dos casos de violência de gênero.
“Se você sofre violência doméstica ou conhece mulheres que são agredidas, não se cale. Ligue 180”, dizem as apresentadoras dos programas jornalísticos da Record Brasília. A campanha destaca, ainda, a frequência com que a violência acontece: a cada 15 segundos uma mulher é agredida. Apresenta o perfil do agressor, em geral, maridos e companheiros da vítima. E mobiliza o público para uma das principais razões para a continuidade da violência contra as mulheres: o silêncio.
Ao final do filme, um dos apresentadores da Record Brasília mobiliza a sociedade o Distrito Federal: “campanha contra a violência doméstica. Homens e mulheres unidos pela paz”.
De acordo com a secretária nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, da SPM, Aparecida Gonçalves, essa iniciativa demonstra a contribuição que os meios de comunicação podem dar para o fim da violência contra as mulheres. “É extremamente louvável que os órgãos de imprensa tomem a frente de campanhas de sensibilização da sociedade e divulguem os serviços públicos, como o Ligue 180”, considera.
Segundo a secretária, a cobertura dos meios de comunicação tem sido decisiva para a visibilidade dos casos de violência contra as mulheres. Em algumas situações, a mídia tem colaborado para que os crimes não fiquem impunes ou, pelo menos, sejam amplamente debatidos pela sociedade.
“Ao registrar os casos de violência de gênero, a imprensa colabora para a visibilidade local dos crimes e, inclusive, o monitoramento da ação do poder público na elucidação dos crimes. Ganham a Lei Maria da Penha pela sua melhor aplicação, como também a sociedade pela resposta do Estado à prática da violência”, avalia a secretária.
Violência de gênero no DF - Nos seis primeiros meses deste ano, o Distrito Federal registrou o maior índice de procura dentre os 388.953 registros da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da SPM. Foram 625 mulheres em cada 100 mil da população feminina do Distrito Federal.
“Como cresce a denúncia dos casos de violência contra as mulheres, o poder público tem de aumentar e fortalecer a rede de atendimento à mulher em situação de violência e garantir os serviços necessários para a rigorosa responsabilização dos agressores”, afirma a secretária Aparecida Gonçalves.
Utilidade pública - Criada em 2005 pela SPM, a Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180 é um serviço de utilidade pública que presta informações e orientações sobre onde as mulheres podem recorrer caso sofram algum tipo de violência. O serviço funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados. No exterior, o Ligue 180 presta serviço para brasileiras que estejam na Espanha, Itália ou Portugal.
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