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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


Empresas japonesas adotam herdeiros empresariais


Empresas familiares adotam uma abordagem incomum para permanecerem competitivas

Adoção de homens entre 20 e 30 anos
é usada para assegurar a geração
de um herdeiro empresarial (Reprodução/Munoz)
Andrew Carnegie, um magnata do século XIX, ficou conhecido por ter dito que a riqueza herdada “mortifica os talentos e as energias”. Pesquisas empresariais tendem a corroborar da tese de Carnegie. Empresas controladas por herdeiros em geral têm um desempenho pior que concorrentes que contam com gestores profissionais. Exceto, aparentemente, no Japão.

Um estudo a ser publicado no periódico Journal of Financial Economics constata não apenas que o controle herdado por familiares ainda é comum no mundo empresarial japonês, mas também que as empresas são “intrigantemente competitivas”, tendo um desempenho melhor que concorrentes similares administradas por gestores profissionais. Então como empresas familiares japonesas como Suzuki, Matsui Seguros e Suntory conseguem esses resultados? A resposta, afirma o estudo, é a prática da adoção.

No ano passado, mais de 81.000 pessoas foram adotadas no Japão, uma das taxas mais altas do mundo. Porém, espantosamente, mais de 90% dessas pessoas adotadas eram adultos. A prática de adotar homens entre 20 e 30 anos de idade é usada para resgatar famílias biologicamente pouco afortunadas e assegurar a geração de um herdeiro empresarial, afirma Vikas Mehrotra, da Universidade de Alberta, o principal autor do estudo.

A pequenina taxa de natalidade japonesas criou muitas famílias com apenas um filho, e embora filhas possam tocar a parte operacional, no Japão, a face pública de uma empresa ainda tem que ser masculina, afirma Chieko Date. Ela é uma das diversas consultoras de casamento que ajudam a combinar jovens homens ambiciosos às filhas casáveis das famílias proprietárias de empresas. Se as reuniões forem bem-sucedidas, os homens concordam em abandonar os seus próprios sobrenomes e são adotados pela família de sua nova noiva, tornando-se assim o líder tanto da empresa como da família.

Fontes: The Economist-Keeping it in the family

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