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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012


Novos números sobre o comportamento de crianças na web

O comportamento de crianças e adolescentes na internet tem sido pauta de estudos e pesquisas que alertam sobre os perigos a que muitos estão expostos. A Fundação Telefônica Vivo divulgou recentemente uma pesquisa realizada no Brasil com 1.948 crianças, entre seis e nove anos, e com 2.271 jovens entre 10 e 18 anos, que revelou que 64,2% dos entrevistados aprenderam a navegar pela internet sozinhos.
Com o tema Gerações Interativas Brasil: Crianças e Adolescentes diante das telas, a pesquisa aponta que na maioria das vezes 58,6% das crianças de seis a nove anos acessam e navegam na internet sem a companhia de outras pessoas. Dentre os adolescentes, esse número sobe para 76,5%. Um dado relevante é que o acesso tem sido feito de um computador localizado no quarto da criança (37,6%) ou do adolescente (39,3%). As redes sociais são utilizadas por 82,2% dos adolescentes pesquisados.
No Reino Unido, uma pesquisa semelhante foi realizada pelo Ofcom, órgão regulador das telecomunicações naquele país. Os resultados mostram que crianças entre 12 e 15 anos não conhecem 25% das pessoas que adicionam em suas redes sociais e, embora cerca de 80% dos pais afirmem supervisionar as atividades de seus filhos na web, menos da metade tem algum tipo de controle instalado em seus computadores.
Outro indicador do relatório é que as crianças chegam a enviar uma média de quase 200 mensagens de texto por semana, sendo as meninas entre 12 e 15 anos, as que mais usam esse tipo de comunicação. Elas chegam a enviar por semana uma média de 221 mensagens.
Confira algumas dicas que podem ser úteis para evitar que as crianças e os adolescentes sejam vítimas da violência sexual na internet.
Pais, responsáveis e professores:
  • Aprenda mais sobre a Internet. Conheça como funciona e as possibilidades de seu uso. Navegue sozinho ou com seus filhos. Peça para eles ensinarem a você o que sabem e navegue algumas vezes.
  • Leia sobre o assunto.
  • Aja com cautela, sem pânico, sem preconceitos.
  • Limite o tempo de utilização da Internet por seu filho, independente da idade.
  • Estabeleça regras razoáveis de uso da Internet, que sejam passíveis de serem cumpridas e seja firme na cobrança. Deixe as regras fixadas perto do computador.
  • Saiba onde seu filho navega, que sites freqüenta. Busque e proponha sites educativos de interesse deles.
  • Peça para ler e participe do que ele escreve e o que coloca em seu blog, salas de bate-papo ou de relacionamentos.
  • Instrua seu filho a não divulgar dados pessoais. Aproveite para lembrar a velha regra: “Não fale com estranhos”. Isso pode servir também para a comunicação virtual.
  • Mantenha o computador em uma área comum da casa e com a tela visível.
  • Caso encontre algum material violento ou ofensivo, explique a seu filho o que pretende fazer sobre o fato. Veja referência de sites de denúncia ao final da cartilha.
  • Opte por programas que filtram e bloqueiam sites.
  • Se surgirem dúvidas, verifique. Não ignore qualquer sensação de insegurança. Prevenir nunca é demais.
Crianças e adolescentes
  • Peça sempre permissão para seus pais quando for entrar na Internet.
  • Não converse com estranhos, nem aceite nada deles na Internet sem autorização de seus pais.
  • Nunca use seu nome verdadeiro nos jogos, no Chat, email ou site de relacionamento.
  • Não dê, nem mostre seu endereço, telefone, nome da escola ou dos parentes.
  • Sempre que acontecer algo estranho, chame um adulto de confiança para denunciar.
Não deixe de consultar nossa cartilha Navegar com Segurança. A terceira edição estará em nosso site no comeci

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