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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


Pillay pede libertação de ativista de direitos humanos iraniana em greve de fome há mais de 10 semanas 


Alta Comissária para os Direitos Humanos, Navi Pillay. UN Photo / Paulo FilgueirasA Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU instou hoje (4) o Governo iraniano a libertar a advogada e ativista de direitos humanos Nasrin Sotoudeh, que está em greve de fome há mais de dez semanas. Navi Pillay se mostrou “extremamente preocupada” com a saúde da prisioneira, após um relato de seu marido de que ela chegou a um estágio crítico – o que as autoridades iranianas negam.
“A Alta Comissária pediu ao governo do Irã para libertar imediatamente a srª Sotoudeh juntamente com todos os ativistas que foram presos e detidos por promover pacificamente a observância dos direitos humanos no país”, afirmou Rupert Colville, Porta-Voz do Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH), em uma entrevista coletiva em Genebra.
“Os direitos à liberdade de expressão e de opinião e de reunião pacífica são direitos humanos fundamentais que devem ser protegidos e respeitados”, acrescentou.
Sotoudeh foi presa em 4 de setembro de 2010 e atualmente está cumprindo uma pena de seis anos na prisão de Evin, em Teerã. Ela também foi proibida de advogar por dez anos por acusações ligadas ao seu trabalho como defensora dos direitos humanos.
Em 17 de outubro, ela começou uma greve de fome para protestar contra as condições de sua prisão, bem como a proibição a viagens imposta a seu marido e sua filha de 12 anos. Pouco tempo depois, ela foi colocada em prisão solitária e privada de visitas de familiares durante várias semanas.
O Porta-Voz do ACNUDH observou que os mecanismos de verificação dos direitos humanos da ONU consideram como arbitrária a prisão, que viola várias disposições da Declaração Universal dos Direitos Humanos e do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, do qual o Irã é um Estado-Membro.

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