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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012


Violência Contra a Mulher

Maria de Fátima

Na semana passada foi o Dia Internacional pelo Fim da Violência Contra a Mulher. A violência contra a mulher, também chamada de violência de gênero, em geral, ocorre dentro da própria casa e o agressor é alguém de sua intimidade.

O companheiro é quem mais agride a mulher. Esse tipo de agressão é considerado violência doméstica ou intrafamiliar. Ela se manifesta através da violência psicológica, física, sexual e negligência.

Considera-se violência psicológica, por exemplo, a humilhação, a chantagem, a menos valia e o desprezo. A chamada violência moral se enquadra nessa categoria. Esse tipo de violência é muito mais comum do que se imagina e provoca um grande sofrimento psíquico. Suas consequências podem ser a baixa autoestima, a insegurança e a depressão.

Muitas mulheres sofrem esse tipo de agressão e não a reconhecem como uma violência. Veja-se, por exemplo, quantas mulheres são descaradamente traídas por seus maridos e acreditam que essa é uma atitude aceitável do homem e não um ato violento contra elas. É comum tolerar a traição uma mulher que viu a mãe ser traída, e nada, ou quase nada, conseguiu fazer contra essa atitude do marido.

Brincadeiras de mau gosto, geralmente que causam humilhação, também são frequentes e muitas mulheres as aceitam passivamente: é comum se ouvir de um homem que ele pretende trocar a esposa de cinquenta anos por duas moças de vinte.

A violência psicológica deixa marcas na alma e ela acompanha todos os outros tipos de violência.
A violência física, também, é aceita por muitas mulheres que viram suas mães apanharem, e acabam, assim, reeditando sua história familiar, ao conviverem com a agressão do marido.

Não é a dependência financeira que mantém a maioria das mulheres ao lado do companheiro agressor, mas a dependência psicológica. Muitas mulheres sustentam o marido que as agridem ou poderiam viver sem o dinheiro deles, pois trabalham e conseguiriam manter a casa e filhos.

Em qualquer classe social encontramos mulheres que sofrem abuso de seus maridos, ao contrário do que muitos imaginam, que apenas mulheres pobres são vítimas da amarga ditadura, dentro de casa.

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