Atualmente muito tem se falado e muitas mulheres têm buscado o tal parto humanizado. Mas, afinal o que é ele? Se engana quem pensa que ter um parto humanizado é simplesmente ter um parto normal ou que para conseguir um só é possível tendo o bebê em casa. Não existe, no entanto, uma regra do que é ou não feito em um parto humanizado, mas sim uma visão de total respeito ao protagonismo da mulher no momento do parto, que é a personagem principal daquele evento, deslocando do médico esse status.
Permitir que a mulher tenha um acompanhante de sua escolha durante o parto, estimular a movimentação da gestante durante o trabalho de parto e oferecer métodos não farmacológicos de alívio da dor, como massagens, utilizar água morna em um banheira ou chuveiro, entre outros recursos, são o pontapé inicial para a humanização no atendimento à parturiente. A médica obstetra Juliana Giordano Sandler diz que o parto humanizado nada mais é do respeitar o “protagonismo da parturiente e sua capacidade de parir sem nenhuma interferência da equipe na imensa maioria das vezes”. Isso não quer dizer, por exemplo, que no parto humanizado a mulher não pode pedir uma anestesia se estiver com muita dor. Mas isso só é feito, diz a médica, com o consentimento da parturiente, ou seja, nenhum procedimento é feito se não for o desejo da paciente.
Ela diz ainda que os profissionais humanizados não fazem, por exemplo, episiotomia de rotina (corte feito entre a vagina e o ânus na hora do nascimento do bebê) e permitem que a mãe fique imediatamente com o bebê assim que ele nasce, o chamado contato ‘pele a pele’.
Segundo ela, muitos médicos ainda não seguem recomendações “baseadas em evidências científicas recentes” e que, infelizmente, ainda não fazem parte da maioria dos protocolos assistenciais das maternidades públicas e privadas no Brasil. “Seja por uma questão cultural ou por interesses socioeconômicos diversos, essas evidências mostram que se forem seguidas reduzem as complicações maternas e fetais”, comenta a médica.
Mas, como conseguir um parto humanizado? “Infelizmente vivemos no país campeão de taxas de cesáreas, um procedimento cirúrgico maravilhoso, teoricamente desenvolvido para salvar vidas maternas e fetais, mas que atualmente está absolutamente banalizado e atua como um dos grandes responsáveis pelas complicações e mortes maternas e dos recém-nascidos”, diz a médica.
Nesse cenário, fica difícil imaginar que uma gestante consiga facilmente ser parte dos apenas 10% de partos vaginais na rede privada ou 50% na pública – sendo que o recomendável pela OMS (Organização Mundial da Saúde) é de 85% de partos normais. “Na rede pública, a mulher muito provavelmente estará exposta a várias violências obstétricas, como a privação da alimentação durante o trabalho de parto e a separação precoce do seu bebê após o nascimento”, comenta.
As mulheres que querem um parto respeitoso precisam primeiramente de muita informação com grupos de apoio – presenciais ou até mesmo pela internet – que incentivam o parto natural. Em São Paulo, as mulheres contam com a Casa Moara e o Gama (Grupo de Apoio à Maternidade Ativa) que fornecem palestras gratuitas. Na internet, também é possível encontrar blogs com mais informações, como o Amigas do Parto.
“É fundamental que as mulheres se informem e busquem durante o pré-natal pensar imaginar o que desejam para seus partos, o chamado plano de parto [veja abaixo como fazer o seu], que é muito recomendado pela OMS e pouco difundido no Brasil”, comenta. No plano de parto, a mulher descreve as suas escolhas e quais as implicações reais de cada uma delas. “Além disso, é importante que busquem equipes, hospitais ou casas de parto que trabalhem realmente na filosofia escolhida, para isso é necessário além de visitar os locais, conhecer as histórias de outras mulheres que passaram pela equipe/instituição escolhida”.
“Tudo o que enfraquece o papel da parturiente não é parte do parto humanizado, como exemplo tratá-la no diminutivo, despersonificando e infantilizando, como chamando a mulher de ‘mãezinha’, privá-la de comida e dos seus acompanhantes, oferecer analgesia antes que ela peça, pedir para não gritar, obrigá-la a parir em uma determinada posição [normalmente de pernas para cima], ordenar puxos [dizer como e quando fazer a força]”, explica.
A médica diz não acreditar que possa haver cesárea humanizada. “Acredito que existe sim uma forma de conduzir uma cesárea que demonstre o respeito àquele momento e não o banalize, que tente deixar o ambiente cirúrgico o mais acolhedor possível, que estimule o contato pele a pele sempre que o bebê nascer bem”, comenta. Ela explica que quando uma mãe acaba indo para uma cesárea necessária é possível, por exemplo, ter o bebê no colo ainda no centro cirúrgico e amamenta-los nos primeiros minutos de vida. Isso, é claro, se estiver com uma equipe humanizada.
PLANO DE PARTO
Apesar de não haver nenhum respaldo legal, muitas mulheres são orientadas e optam em fazer o plano de parto. Nesse papel, elas colocam todos os seus desejos durante o trabalho de parto e no parto em si. O plano de parto pode ser protocolado, por exemplo, no hospital ou na casa de parto onde ela dará à luz para dar ciência prévia sobre as suas vontades. Segundo advogados especializados em direitos das mulheres, ele pode servir de embasamento para uma ação futura na justiça caso o medicou ou a unidade de saúde, por exemplo, não responda ou responda negativamente sobre os itens colocados no plano de parto. A obstetriz Ana Cristina Duarte ensina você a fazer o seu. Mais informações também pode ser conferidas no site Amigas do Parto.
DURANTE O TRABALHO DE PARTO | |
Você Quer? | Explicação |
1) Presença de um acompanhante de sua escolha durante todo o parto, da admissão ao nascimento. | Elimina o estresse da separação. Seu parceiro pode provê-la com suporte emocional durante o trabalho de parto e durante todos os procedimentos necessários. A presença do pai propicia a formação dos laços familiares com o novo membro que vai nascer. É direito garantido por lei federal. |
2) Presença de outras pessoas da família ou amigos durante o trabalho de parto e parto. | A presença de outras pessoas da família ou amigos pode significar mais apoio para você e seu parceiro. Não há aumento na incidência de infecções, desde que essas pessoas não apresentem sinais de doença (por exemplo, coriza ou diarréia) |
3) Lavagem Intestinal (Enema, Fleet-Enema, Enteroclisma). | A lavagem intestinal é desconfortável e desnecessária se você teve funcionamento normal do intestino nas últimas 24h. No entanto, se você estiver constipada, poderá a qualquer momento solicitar uma aplicação. |
4) Liberdade para caminhar. | Caminhar estimula o útero a funcionar eficientemente. Os trabalhos de parto que incluem livre caminhar são mais curtos e menos propensos a receber medicamentos analgésicos. |
5) Liberdade para mudar de posição. | Sentar, deitar de lado, ajoelhar, acocorar, cada posição pode funcionar melhor ou ser mais confortável em diferentes momentos do trabalho de parto. |
6) Uso da água no trabalho de parto. | Passar parte(s) do trabalho de parto sob o chuveiro ou imersa numa banheira diminui a necessidade de medicamentos para dor. |
7) Bebidas e alimentos com alto teor de carboidratos e pouca gordura à vontade. | Alimentos ricos em carboidratos e pobres em gordura permitem digestão rápida e suprimento energético necessário durante o trabalho de parto. Líquidos previnem a desidratação. |
8) Água e bebidas leves. | Você pode ficar com a sensação de boca seca por causa das técnicas de respiração. |
9) Objetos pessoais (camisola pessoal, música, flores). | Objetos familiares podem melhorar a experiência do parto ao permitir um melhor relaxamento e mais conforto. |
10) Tricotomia (raspagem dos pelos pubianos) apenas se desejado. | A raspagem dos pelos não diminui a incidência de infecções e o crescimento no período de pós-parto pode ser bastante desconfortável. |
11) Infusão intravenosa apenas se houver indicação médica. | A infusão intravenosa restringe a mobilidade e interfere no relaxamento. A ingestão de líquidos leves no trabalho de parto reduz a chance de desidratação. As hemorragias em partos espontâneos e não medicamentosos são muito raras para justificar o uso de infusão preventiva. |
12) Monitoramento fetal eletrônico apenas se houver indicação médica. | Em parturientes de baixo risco, a auscultação intermitente dos batimentos cardíacos fetais por uma enfermeira ou parteira treinada demonstrou ser tão efetivo quanto o uso do monitoramento fetal eletrônico. Além disso, o aparelho restringe o movimento, podendo ser também bastante incômodo. Geralmente as mulheres são instruídas a deitar de costas, posição que pode ser muito desconfortável e ter ação negativa sobre o trabalho de parto e o bebê. O uso intermitente do monitor pode ser uma alternativa. |
13) Rompimento espontâneo da bolsa das águas. | O líquido amniótico contido na bolsa tem um efeito de proteção, equalizando a pressão sobre o bebê, o que resulta em menos pressão na cabeça. O rompimento artificial das membranas aumenta as chances de infecção e cria um limite de tempo para o parto, além de resultar em contrações geralmente mais dolorosas. |
14) Medicação para alívio da dor administrada apenas quando solicitado por você e com informações completas sobre possíveis efeitos sobre você, o bebê e o trabalho de parto. | Todo e qualquer medicamento tem um efeito potencial que pode afetar você, seu bebê e seu trabalho de parto. Saber de antemão os benefícios e riscos dos medicamentos usados pelo médico permitem que você faça escolhas conscientes. |
15) Presença de acompanhante de parto profissional para suporte contínuo (massagista, fisioterapeuta, doula, enfermeira ou obstetriz sem vínculo com o hospital). | Um profissional experiente, que tenha um comprometimento com você em relação ao tipo de parto que você deseja, pode oferecer importantes informações adicionais. A presença de uma doula pode reduzir suas chances de ter uma cesárea em até 50%, tornar o trabalho de parto mais curto, fazer o uso de ocitocina menos necessário, reduzir a necessidade de anestesia e de uso do forceps. Uma massagista ou terapeuta corporal pode utilizar técnicas de alívio dos desconfortos do parto. |
16) Ocitocina ou drogas de efeito similar para indução ou aceleração do trabalho de parto apenas sob necessidade médica. | As contrações induzidas por ocitocina são mais difíceis de serem suportadas do que as contrações naturais, tanto para você como para o bebê. Os riscos do parto induzido incluem restrição do suprimento de oxigênio do bebê e parto prematuro. As complicações decorrentes do uso de ocitocina podem aumentar as chances de uma cesárea ser necessária. |
17) Uso de suíte de parto ou a mesma sala/quarto para o trabalho de parto e parto. | Isso evita que você seja transferida às pressas, geralmente deitada de costas numa maca, da sala de pré-parto para a sala de parto, durante a fase de expulsão. Muitos hospitais já oferecem as “suítes de parto” ou “LDR (Labor and Delivery Room)” onde a parturiente fica durante todo o trabalho de parto, parto e recuperação. O uso do apartamento fora do centro obstétrico para o parto normal de baixo risco, sem intervenções, também é uma excelente opção. |
DURANTE O PARTO EM SI | |
Você Quer? | Explicação |
1) Posição para expulsão confortável (para você) e eficiente. | A posição semi-reclinada (quase sentada), deitada sobre o lado esquerdo, de joelhos ou cócoras pode ser bem mais confortável do que ficar deitada de costas. Deitar de costas comprime o cóccix, diminui o diâmetro da pélvis, pode ser desconfortável e faz o útero pesar sobre artérias importantes, impedindo um bom fluxo sanguíneo. Acocorar-se faz diminuir o comprimento do canal de parto, aumenta a abertura da pélvis, e faz as contrações serem mais eficientes, já que o trabalho está sendo auxiliado pela gravidade. |
2) Não usar estribos ou perneiras. | A posição de litotomia, na qual você se deita de costas e coloca os pés nos estribos ou perneiras, faz com que o parto seja um esforço contra a gravidade e força você a empurrar o bebê para cima. Estribos abertos, embora dêem ao médico uma excelente visão do campo de trabalho, fazem o períneo esticar demasiadamente, aumentando as chances de laceração. |
3) Episiotomia apenas se for necessário. | Ao permitir que a cabeça do bebê emerja vagarosamente, apenas sob as forças uterinas, o períneo tem maiores chances de distensão, o que minimiza as chances de lacerações. A recuperação da episiotomia pode ser bastante desconfortável. A cicatriz muscular pode afetar posteriormente o prazer sexual. A episiotomia diminui o período expulsivo, podendo ser necessária em caso de sofrimento fetal ou se for preciso o uso do fórceps. Muitos profissionais de saúde fazem a episiotomia rotineiramente, independente de ser necessária, o que não tem qualquer justificativa aceitável. |
4) Anestesia peridural ou raquidiana apenas se for necessária alguma intervenção cirúrgica ou a pedido materno. | A anestesia é desnecessária na maioria dos partos sem complicações, sem o uso de ocitocina e com liberdade de posição. No caso de uma episiotomia, um anestésico local pode ser aplicado na hora. |
5) Nascimento suave (Parto Leboyer). | O nascimento Leboyer é uma atitude, mais que um procedimento. Diminui o trauma sensorial e físico do bebê na hora no nascimento. |
6) Clampeamento do cordão apenas depois que parar de pulsar. | O clampeamento tardio permite que o bebê continue recebendo oxigênio pelo cordão umbilical enquanto o sistema respiratório começa a funcionar. Diminui o risco de anemia em bebês até 6 meses. |
7) O Pai corta o cordão umbilical. | Aumenta a participação do pai no nascimento. |
8) Bebê colocado imediatamente no seu colo (ou sobre a barriga ou nos seus braços). | O contato imediato pele-a-pele é benéfico. Se mãe e bebê forem cobertos com uma manta, a temperatura do bebê é mantida. |
9) Bebê amamentado assim que possível. | A sucção do bebê estimula a produção materna de ocitocina, que induz o delivramento da placenta e reduz o sangramento pós-parto. O reflexo de sucção do bebê é mais forte nas primeiras horas após o nascimento. O colostro age como um laxativo, limpando o trato intestinal do bebê do muco e do mecônio. |
10) Antibiótico oftálmico ou nitrato de prata apenas depois do período de formação do vínculo (primeiras horas após o parto). | Esses produtos interferem na visão do bebê, que é muito importante durante o período de vínculo, logo após o parto. Caso a mãe não seja portadora de gonorréia, o nitrato de prata não tem qualquer utilidade e pode provocar conjuntivite química no recém-nascido. |
11) Placenta expulsa espontaneamente da parede do útero. | Tração ou massagem pode fazer com que parte do tecido placentário permaneça no útero, podendo provocar infecção e hemorragia pós-parto. |
12) Vínculo precoce mãe-bebê. | As primeiras horas após o parto são muito importantes no desenvolvimento da ligação afetiva entre os pais e o bebê. Eles não deveriam ser separados em nenhum momento. |
13) Tirar fotografias ou filmar durante o parto. | São formas maravilhosas de se lembrar desses momentos incríveis, desde que não atrapalhem a concentração da mãe ou impeçam o pai de participar ativamente no auxílio à sua companheira. Algumas mulheres sentem-se constrangidas, discuta a questão antes. |
PÓS-PARTO | |
Você Quer? | Explicação |
1) Amamentar. | Em termos nutricionais, o seu leite é o alimento perfeito para o seu bebê. A amamentação é uma experiência emocionalmente gratificante tanto para o bebê como para a mãe e é econômica. Ajuda o útero a contrair e voltar mais rapidamente ao tamanho normal. |
2) Não deverá haver separação entre mãe e bebê a menos que haja indicação médica. | O contato contínuo mãe-bebê favorece a formação do vínculo entre eles. Aumenta as oportunidades para a equipe de enfermagem oferecer instruções sobre os cuidados com o recém-nascido. Os primeiros banhos podem ser dados no quarto da mãe. |
3) Não oferecer ao bebê água, leite em pó (fórmulas), chupeta ou bicos. | O oferecimento de bicos e mamadeiras ao bebê pode provocar confusão, já que exigem uma ação diferente da língua, comparada à da amamentação natural. Se o bebê é alimentado no berçário entre as mamadas, ele não vai sugar adequadamente para o estímulo mamário da produção de leite. |
4) Alojamento conjunto 24 horas. | Permite contato íntimo entre pais e bebê, favorecendo a formação do vínculo. Você poderá amamentar sob livre demanda e aprender os primeiros cuidados com seu bebê ainda sob a supervisão das enfermeiras. |
5) Pai deverá ficar no apartamento com mãe e bebê até a alta. | Reforça os laços familiares. Permite que o pai participe dos cuidados com o bebê. A maioria dos hospitais particulares oferece a possibilidade do pai ficar alojado com a mãe no apartamento privado. |
6) Visitação à vontade dos irmãos mais velhos. | Ajuda as crianças mais velhas a perceberem que você está bem. Encoraja a aceitação do novo bebê pelos irmãos. |
EM CASO DE CESÁREA | |
Você Quer? | Explicação |
1) Escolha de médico, anestesia e hospital “amigos da mulher”, que permitam uma cesárea centrada na família. | Uma seleção cuidadosa da equipe poderá garantir a participação da família, mesmo no caso da cesárea, tornando o processo mais humanizado. |
2) Participação de um acompanhante de sua escolha durante a cesárea. | A presença de uma pessoa querida poderá prover segurança emocional durante esse processo tão delicado, além de estar garantido por lei federal. |
3) Permitir o início do trabalho de parto antes de efetuar a cesárea. | O trabalho de parto é a indicação de que o bebê está pronto para nascer. Esperando pelo início do parto diminuem substancialmente as chances de seu bebê nascer prematuro, já que nenhum outro exame pode garantir que os pulmões do bebê estejam maduros. |
4) Ser informada de cada procedimento associado à cesárea (testes, tricotomia, sonda urinária, etc). | Saber passo a passo o que está acontecendo, permite que você fique mais relaxada e mais participante do processo. |
5) Tricotomia parcial (do abdome até a altura do osso púbico). | Diminui o desconforto quando os pelos começam a crescer novamente, sem aumento nas chances de infecção. |
6) Uso de anestesia peridural/raquidiana (não utilização da anestesia geral). | Permite que você esteja acordada no nascimento do bebê e facilita a interação. Exceto pelas emergências, geralmente há tempo suficiente para se aplicar uma anestesia regional. |
7) Rebaixamento do protetor ou uso de espelho na hora do nascimento. | Permite que mãe e pai assistam ao nascimento do bebê e sintam-se mais integrados à experiência de nascimento. |
8) Amamentação tão logo seja possível, mesmo na mesa de cirurgia ou na sala de recuperação. | Isso dá à mãe e ao bebê as mesmas vantagens do aleitamento precoce obtido nos partos vaginais. |
9) Vínculo precoce mãe-bebê. | Segurar e tocar o bebê pode reduzir a ansiedade dos pais, além de trazer os benefícios do vínculo precoce. |
10) Sem o uso de sedativos pós-operatórios. | Sedativos podem provocar amnésia materna e atrapalham a interação mãe-bebê. Ao invés de sedativos, prefira usar técnicas de relaxamento. Lembre o anestesista. |
11) Alojamento conjunto com flexibilidade. | Permite que você cuide do bebê de acordo com suas possibilidades. Melhora as condições para o estabelecimento dos laços mãe-bebê e da amamentação. Além disso o pai pode participar dos cuidados nos primeiros dias. No entanto um berçário deveria estar disponível para que a mãe possa se recuperar da cesariana em melhores condições. |
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