Mães que levam filhos às compras dedicam só 2% do tempo para esse fim. Essa é a conclusão de pesquisa da Shopper Experience –pioneira em pesquisas de avaliação com clientes secretos- com 330 mães brasileiras.
De acordo com a pesquisa, mulheres acompanhadas de crianças gastam em média 2h40 nas compras. Só que bem pouco desse tempo é dedicado a tarefa de escolher produtos e pagar por eles: apenas 2%.
Segundo a pesquisa, 31% desse tempo é dedicado a responder perguntas que os filhos fazem. Outros 25% são usados na troca de fraldas, ida à praça de alimentação ou ao banheiro.
Outros 23% são consumidos com a tarefa de passar com o carrinho de bebê pelas portas e corredores ou mudar de um andar para outro. (Nota pessoal: em shoppings com poucos elevadores, a melhor opção é a escada rolante, exceto para quem está ‘dirigindo’ um carrinho de bebê. Para motoristas de carrinhos de bebê, resta a opção de esperar muito tempo por elevadores lotados).
A pesquisa informa ainda que as mães gastam outros 19% do tempo de ir às compras com o processo de por e tirar o filho na cadeirinha do carro ou fechando o cinto de segurança. Obrigatória, essa tarefa é importantíssima para garantir a segurança do filhote dentro do veículo.
A presidente da Shopper Experience , Stella Kochen Susskind, dá algumas dicas para facilitar o período de compra das mães com filhos. “Leve a criança alimentada e descansada às compras.”
Ela diz que as mães devem tentar envolver a criança no processo de compra. “Pergunte se ela gostaria de aproveitar esse tempo para fazer outra atividade, como tomar um sorvete.”
Se o motivo da compra for um presente para a criança, Stella diz que os pais devem impor limites, inclusive de preço. Ao mesmo tempo, ela orienta os pais a ouvirem a opinião dos filhos. “Respeite a opinião de seus filhos, em especial, sobre cor e modelo.”
Ela diz que os pais devem aproveitar o momento da compra para ensinar aos filhos conceitos como o consumo consciente. “Na prática, falar sobre marcas e produtos que respeitam o meio ambiente e o consumidor. Questionar se a criança realmente precisa daquele item, perguntar se ela não quer doar um brinquedo já que ganhou um novo.”
Por fim, ela afirma que as mães devem aproveitar o tempo de compra ao lado do filho. “Use o talento nato que temos para conciliar atividades que envolvem afeto. Aliás, o consumo consciente está estreitamente ligado à afetividade.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário