PSICOLOGIA UTILIZA O LÚDICO CONTRA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Projeto inscrito na 2ª Mostra ressalta a importância de trazer a brincadeira para o tratamento de crianças vítimas de abusos.
Resgatar a importância do lúdico na prevenção e transformação da violência doméstica contra crianças e pré-adolescentes. Esse é o objetivo do projeto ReCriando Vínculos, voltado para a transformação dessas agressões por meio de uma briquedoteca e diálogos familiares. O trabalho foi um dos inscritos na 2ª Mostra Nacional de Práticas em Psicologia, que acontece entre 20 e 22 de setembro, no Anhembi, em São Paulo.
A psicóloga Kainara Cunha, uma das voluntárias do projeto, foi responsável por colocar o trabalho na Mostra. Para ela, o evento dará maior visibilidade à prática, além de viabilizar a troca de experiências com outros profissionais da área. “O ReCriando vai informar o valor do lúdico no enfrentamento e prevenção das agressões contra crianças”, diz.
A iniciativa foi criada em 2001, em Campinas (SP), pela ONG SOS Ação Mulher e Família, como um espaço de atendimento às crianças de 4 a 11 anos que, direta ou indiretamente, sofrem violência doméstica. A proposta inclui um trabalho voltado para a construção de alternativas para resolução de conflitos familiares, utilizando como prevenção o lúdico como linguagem a fim de transformar o contexto da violência.
“O nosso trabalho oferece um espaço de convivência lúdica – brinquedoteca – para crianças, ao mesmo tempo em que permite que pais ou cuidadores participem da terapia em momentos adequados, possibilitando o resgate do brincar com os filhos e do vínculo entre eles”, ressalta Kainara.
Os encontros acontecem semanalmente e possuem duração de duas horas. “A maior participação na brinquedoteca é das mães, mas atualmente temos conseguido a inserção dos pais no projeto”, ressalta Kainara. A entidade também oferece acompanhamento psicológico e pedagógico individual para crianças com necessidades específicas.
Os encontros acontecem semanalmente e possuem duração de duas horas. “A maior participação na brinquedoteca é das mães, mas atualmente temos conseguido a inserção dos pais no projeto”, ressalta Kainara. A entidade também oferece acompanhamento psicológico e pedagógico individual para crianças com necessidades específicas.
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