Rio +20: Ministra Eleonora Menicucci leva a voz das latino-americanas para fórum sobre o futuro que as mulheres querem
Com liderança internacional, ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres recupera debates realizados na mesa-diretiva da Conferência Regional sobre a Mulher e na Reunião de Ministras e Altas Autoridades do Mercosul
As perspectivas feminista e de direitos das mulheres foram levadas pela ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, para os debates da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – Rio +20. Em sua exposição no Fórum de Líderes sobre o Futuro que as Mulheres Querem: Igualdade de Gênero e Empoderamento das Mulheres para o Desenvolvimento Sustentável, realizada nesta terça-feira (19/06), Menicucci salientou “que um mundo sustentável implica incluir as mulheres em todas as esferas. Significa mulheres receberenm o mesmo salário dos homens”.
As declarações foram feitas na mesa de abertura do evento, promovido pela ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, com apoio do governo brasileiro. Para Michelle Bachelet, “desenvolvimento sustentável exige direitos iguais. A Rio+20 mostra que a participação das mulheres é essencial”. Ela animou o público para enfrentar a violência contra as mulheres e completou: “O mundo necessita de nós. Que o mundo nos ouça”.
Dando voz aos fóruns internacionais, a ministra Eleonora Menicucci – atual presidenta da mesa-diretora da Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e Caribe, registrou a aprovação dos países-membros de documento para a Rio +20. “Em sua última reunião, realizada em maio no Panamá, os países que integram a Conferência aprovaram um acordo especial sobre a incorporação da temática da igualdade entre mulheres e homens na agenda da Rio+20”.
A dirigente lembrou, ainda, os debates ocorridos no âmbito dos países que participam da Reunião das Ministras e Altas Autoridades da Mulher do Mercosul (RMAAMM), ocorridos no final de maio, na Argentina. Na ocasião, foi aprovada declaração que “reitera a necessidade da incorporação da temática de gênero no documento final e ratifica a importância de os mecanismos governamentais de política para as mulheres integrarem as delegações oficiais. Sabemos que juntas somos fortes”, convocou Menicucci.
Força das mulheres - A ministra brasileira das Mulheres mencionou o histórico de mobilização e ativismo dos movimentos de mulheres e feministas. Segundo ela, desde 1992, quando da realização da Eco 92, as mulheres passaram a influir de maneira contundente em diversos fóruns internacionais.
“Falar em um mundo sustentável é, necessariamente, falar de um mundo que assegure direitos, igualdade e autonomia para todas as mulheres. Construir um mundo calcado no desenvolvimento sustentável implica incluir as mulheres em todos os setores e esferas da vida social, econômica e política”, avaliou.
De acordo com a ministra Eleonora, desenvolvimento sustentável “significa crescer com as mulheres trabalhando e recebendo salários iguais aos que os homens recebem, significa reconhecer o trabalho doméstico remunerado e não-remunerado como trabalho produtivo, e finalmente proteger e garantir que as crianças, adolescentes e mulheres vivam sem violência”, frisou.
A ativista Prerana Shakya, da World Association of Girls Guides and Girls Scouts, do Nepal, fez o recorte geracional sobre o futuro que as mulheres querem. “É importante sermos consultadas em decisōes sobre o futuro. Nós queremos ver jovens em posições de destaque”, reivindicou Shakya.
Comunicação SocialSecretaria de Políticas para as Mulheres – SPMPresidência da República – PR
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