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sexta-feira, 21 de setembro de 2012


ESPAÇO MULHER DEBATE O RESPEITO AO FEMININO

Roda de conversa e oficina marcam o primeiro dia de discussões sobre os direitos das mulheres
O respeito à mulher em todas as instâncias foi o principal debate no primeiro dia de atividades, do Espaço Mulher. Com o tema “Psicologia Feminismo e Políticas Públicas para as Mulheres”, a discussão foi mediada pela conselheira Roseli Goffman e teve a participação de Cristina Silva, psicóloga, de Justina Cima, coordenadora do Movimento de Mulheres Camponesas e Benedicto Arévalo, coordenador do programa Plano Integral para as Vítimas de Violência Sexual na Guatemala e Francisco Viana do  Programa de Políticas Públicas da Mulher.
Cristina Silva destacou a importância do trabalho conjunto para que haja uma transformação social.  “Trabalhar necessariamente com mulher não garante transformação social. Temos de ter um movimento que inclua homens e mulheres, levando em conta que a mulher está em desvantagem pois vivemos em uma sociedade que não promove a igualdade ”.
O papel da Psicologia no processo de inclusão e defesa dos direitos da mulher também foi abordado. A participação e intervenção dos profissionais nos diversos campos do feminino garantem não só a concretização de projetos como o apoio para a mudança efetiva da cultura machista, historicamente presente nas relações com as mulheres.
Em sua fala, Justina Cima defendeu a necessidade de autonomia da mulher e do avanço das políticas públicas que permitam acesso para as mulheres com resultados concretos. “Que as mulheres decidam sobre seus destinos. Que saiam dos espaços de apoio aos homens e passem a ocupar espaços de decisão sobre si mesmas. E só se consegue isso com a nossa participação”, afirmou.
Na Guatemala, a realidade da mulher é diretamente ligada à violência e conflitos nos quais as mulheres são, geralmente, colocadas como provocadoras das situações. “Pensamos que essa violência acabaria como o acordo de paz. Da violência política, militar à violência comum todas afetam as mulheres. Os efeitos nas vítimas vão desde o estresse pós-traumático, depressão, baixa autoestima até a desintegração da família”, afirmou.
Francisco Viana destaca a necessidade da educação para as questões de gênero. “São poucos os cursos de graduação que tem disciplina sobre políticas públicas e apoio para as mulheres. Inserir as categorias de gênero é necessário e urgente”, finalizou.
As mulheres são maioria na Psicologia e representam 89% do total de profissionais registrados nos Conselhos. A criação do Espaço Mulher na 2ª Mostra representa o universo da mulher psicóloga como agente de promoção do bem comum. O espaço fica no Pavilhão Norte e tem ainda exibição de vídeos, oficinas e shows.

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