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| Malala Yousafzai celebra aniversário de 16 anos discursando durante Assembleia de Jovens na ONU, data ficou conhecida como “Dia da Malala”. Foto: ONU/Rick Bajornas |
A estudante paquistanesa Malala Yousafzai, 16, está entre os vencedores do Prêmio de Direitos Humanos das Nações Unidas de 2013, um reconhecimento concedido a cada cinco anos para pessoas e organizações pelo desempenho excepcional na defesa dos direitos humanos. A cerimônia será no dia 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos, na sede da ONU em Nova York.
Malala ficou conhecida em outubro de 2012, após ser baleada na cabeça dentro de um ônibus escolar. A menina virou alvo dos talibãs por lutar pelo direito das mulheres à educação.
Outro vencedor é um militante da Mauritânia. Filho de escravos libertos, Biram Dah Abeid trabalha para erradicar essa prática hedionda. A premiação desta ano é completada por Hiljmnijeta Apuk, do Kosovo, uma militante pelos direitos das pessoas com crescimento desproporcional (baixa estatura); Liisa Kauppinen, da Finlândia, presidente emérita da Federação Mundial dos Surdos; Khadija Ryadi, ex-presidente da Associação do Marrocos pelos Direitos Humanos; e a Suprema Corte de Justiça do México (Tribunal Constitucional).
“O prêmio é uma oportunidade não só para dar reconhecimento público a essas realizações dos vencedores em si, mas também para enviar uma mensagem clara para os defensores dos direitos humanos em todo o mundo de que a comunidade internacional é grata e apoia seus incansáveis esforços para promover todos os direitos humanos para todos”, registra comunicado do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), que está comemorando 20 anos de existência.
Vencedores anteriores incluem a Anistia Internacional e os ex-presidentes Nelson Mandela (África do Sul) e Jimmy Carter (Estados Unidos).
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