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sábado, 18 de agosto de 2012


Propostas da sociedade civil para reduzir o impacto dos megaeventos esportivos no País


Mais de oitenta membros de redes de defesa dos direitos humanos estiveram reunidos em Brasília nos dias 6 e 7 de agosto para discutir uma agenda comum de atuação e incidência política para minimizar o impacto que poderá ser causado pelos megaeventos esportivos que acontecerão no Brasil nos próximos anos, como Copa do Mundo (2014) e Olimpíadas (2016).

A “Oficina da Rede Nacional de Defesa dos Direitos e Crianças e Adolescentes” trouxe experiências internacionais, como campanhas sobre exploração sexual contra crianças e adolescentes realizadas na Polônia, Ucrânia, Grã-Bretanha e França, e um balanço de ações realizadas no país sede da Copa de 2010, apresentado pela organização sul-africana Jo’burg Child Welfare. A Childhood Brasil apresentou um mapeamento de iniciativas e discussões empreendidas pelos governos federal, estaduais e municipais e como a sociedade civil vem se articulando numa atuação em conjunto para enfrentar a violência sexual contra meninos e meninas nos próximos anos.
Atuação conjunta
Alguns pontos de consenso foram acordados pelas organizações presentes em uma estratégia de atuação das organizações que prevê a elaboração de uma agenda comum para potencializar os esforços da sociedade civil, que pretendem atuar em conjunto aos setores de Turismo, Cultura, Educação e Lazer, principalmente nos municípios que sediarão atividades nos grandes eventos. Falou-se também em campanha unificada visando a sensibilização da sociedade para a proteção da infância, cuidado na capacitação de atores do Sistema de Garantias de Direitos para temas de maior vulnerabilidade e formação de crianças, adolescentes e jovens que leve em consideração seus anseios e necessidades.
O conteúdo final da oficina servirá de base para a criação de um plano estratégico para a atuação das Redes Nacionais de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente e sua intervenção junto aos governos.
A Oficina foi uma realização do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente – Anced/Seção DCI, Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente – Fórum DCA, ECPAT Brasil e Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil – Fórum PETI, em parceria com o Childhood Brasil, Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Unicef.

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