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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

"Bata nela": vídeo mostra reação surpreendente de meninos ao serem incentivados a bater em menina

05/01/2015  -

por Redação Marie Claire

Em campanha anti-violência contra a mulher, jornalista italiano pede que garotos de seis a onze anos deem um tapa em menina desconhecida. E a resposta foi unânime: “Não”. Já os motivos variam – e surpreendem!

O QUE ACONTECE QUANDO UM MENINO É INCENTIVADO A BATER EM UMA MENINA? (Foto: Reprodução Vídeo)
"O que acontece quando colocamos um menino diante de uma menina e pedimos para que ele bata nela?" Com este questionamento em mente, o jornalista italiano Luca Lavarone decidiu reproduzir a cena em questão frente às câmeras com meninos de seis a onze anos, em um minidocumentário recém-divulgado e intitulado “Slap her!” (Bata nela!).

Para iniciar o experimento, Luca pergunta aos meninos qual o nome, idade e o que querem ser quando crescer. “Bombeiro”, “Jogador de Futebol”, “Padeiro”, “Policial”, “Pizzaoilo”, disseram sem titubear.

Na sequência, Martina, uma garota tão jovem quanto eles, entra em cena. A postos, diante dela, eles seguem respondendo às perguntas do câmera...
- O que você gosta nela?
- Eu gosto dos olhos.
- Dos sapatos e das mãos.
- Seus olhos, seus cabelos.
- Só do cabelo, eu juro!
- Tudo..

A garota se depara inclusive com um pedido de namoro. Na sequência, eles são incentivados a acariciar Martina e, depois, a fazer uma careta para a garota.

Mas eis que todos são surpreendidos com seguinte pedido: “Bata nela”. E sem hesitar, a resposta é unânime: “Não”. Logo em seguida, o jornalista questiona um a um sobre a negativa. E as respostas surpreendem: “Porque ela é uma menina, não posso fazer isso”, “Porque ninguém deveria bater em meninas”, “Não quero machucá-la”, “Jesus não quer que a gente bata nos outros”, “Primeiramente, não posso agredi-la, porque ela é bonita e é uma menina. Como dizem, ‘meninas não devem apanhar, nem com uma flor’”, “Porque sou contra a violência”, “Porque sou homem”.

Com o experimento, Luca pretendia descobrir a reação de crianças em relação à violência contra a mulher, entender como isso muda ao longo do amadurecimento e conscientizar.



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