Como amigos e familiares podem lidar com uma pessoa usuária de drogas
Frederico Mattos
Mente e atitude, Id
"Fred, tenho um amigo que é aparentemente tão normal quanto qualquer outra pessoa. Trabalha, é considerado um bom profissional, namora, sai com os amigos.
E cheira cocaína. Bastante.
Faz isso todo final de semana e algumas vezes durante a semana. Mas o problema é que ele parece acreditar que controla essa relação com a droga.
Acho que sou a única pessoa mais próxima que não usa drogas e sabe do que ele está vivendo de verdade, já que grande parte do atual círculo social dele também usa drogas e considera isso ok.
Como ajudo o meu amigo viciado que acha que não está viciado? E será que eu assumo essa responsabilidade ou deixo isso pra família ou pra ele mesmo se resolver?"
* * *
Engraçado você começar explicando que seu amigo é normal, trabalha, tem namorada, sai com os amigos e... cheira cocaína. Normalmente, a imagem que temos do viciado em qualquer coisa é uma figura meio pálida e decadente, mas a convivência com qualquer substância ocorre em qualquer lugar, de pessoas lindas, coradas e cheirosas até maltrapilhos sem rumo, ela não faz distinção de gênero, classe, raça ou religião.
Definir o vício não é nada simples e muitos que me procuram no consultório por conta de questões com o uso de substâncias me perguntam porque algumas pessoas enlouquecem ou se tornam dependentes em determinadas situações e outras que atravessaram o mesmo tipo de experiência seguem bem e vivem tranquilamente. A resposta não é tão matemática, mas existem personalidade mais vulneráveis, que diante de certos tipos de situações e efeitos psicoativos, deixam aflorar problemas que estavam enjaulados nos porões da personalidade.
Muitos defendem o uso indiscriminado, pois alegam que não são essencialmente perigosas, que já usaram (ou usam ocasionalmente) por uma fase na vida e não ficaram viciadas. Outras pessoas, no entanto, fizeram o mesmo uso ocasional ou regular e entraram numa maré de de uso abusivo da droga e não conseguiram parar.
Quem é vulnerável ao vício?
Não importa se é com jogo, droga, sexo ou comida, o vício ativa regiões muito parecidas do cérebro e cria um ciclo de dependência que varia muito de pessoa para pessoa, visto que são mentes e biologias diferentes.
A personalidade vulnerável tirada do contexto social e biológico não se explica isoladamente. Por esse motivo, é muito difícil prever qual será o efeito de uma droga na mente de uma pessoa. A quantidade de pessoas que ignora suas vulnerabilidades emocionais podem iniciar um caminho sem volta, então, é possível abrir espaço para refletir que perfil seria esse. E como saber a que tipo de substância ou situação você será vulnerável? Não há uma resposta simplista, mas algumas pistas que estão longe de retratar todas as possibilidades.
1. Personalidade mais sugestionável, ou seja, a pessoa sem convicções e valores pessoais claros. Por sua baixa resiliência costuma aderir ao uso de droga como um tipo de status pessoal, um estilo de vida até então não muito delineado. O valor do uso em grupo também reforça o seu senso de pertencimento.
2. Personalidade refratária, aquela que gosta de ser do contra. A droga assume um tipo de luta pessoal, algo que ela quer expor para contrapor a imagem interna de seus pais, como um atestado de liberdade pessoal.
3. Personalidade exigente e rígida, costuma ser muito dura pois teme lidar com emoções intensas. Elas buscam na droga um tipo de diluidor da pressão interna, como se estivesse subornando o guarda da prisão para poder escapar de sua própria dureza. Acaba sendo um jeito de liberar sua ousadia contida.
4. Temperamento oscilante, normalmente são mais aderentes pela própria condição de instabilidade e utilizam substâncias como uma tentativa de regulador seu humor.
5. Sensibilidade extrema, elas costumam usar para trancafiar um pouco o excesso de emocionalidade ou para extravasar de vez.
6. Ansiedade e impulsividade, seja para potencializar ou abaixar seu estado de espírito, podem recorrer a substâncias como um meio de atender seu imediatismo pessoal.
7. Personalidades obsessivas, que tentam obter controle constante em suas vidas e são mais predispostas a algum tipo de compulsão
8. Personalidades hedonistas, pessoas que buscam aflitivamente o prazer para evitar qualquer tipo de sofrimento físico e emocional.
9. Personalidades destrutivas, ou seja, quanto mais alguém tenta ajudar mais ela se afunda e sente piedade de si.
A ineficiência das campanhas de combate e prevenção às drogas
O problema das abordagens oficiais no combate às drogas é de quatro ordens:
1) A figura retratada não cria identificação com o usuário ativo. Normalmente a imagem que ele faz de si mesmo é de uma pessoa livre, descolada, sem medos ou limitações e não de alguém que parece um zumbi (ainda que muitos possam chegar nesse ponto). O caráter preventivo talvez devesse ter outro tipo de abordagem, pois as figuras médicas usadas para instruir parecem insossas já que ele não se vê como um doente. É muito diferente quando o líder de alguma comunidade, que represente um ideal comum, faz um depoimento. Nesses casos, é como se seu irmão mais velho falasse e não seu pai autoritário.
2) O ponto sensível e intocável da questão é que o efeito emocional e inicial da droga costuma ser (com exceção das "bad trips") prazeroso. O usuário novato não tem clareza do resultado à longo prazo. O que importa não é o que irá impactar sua vida social com o passar do tempo, mas o que irá vivenciar aqui e agora.
3) Outro ponto ignorado é se as drogas são inevitavelmente criadoras de dependência para todos. Algumas drogas tem um maior poder de dependência química e outras psicológicas, e para cada efeito colateral a abordagem preventiva e de tratamento é diferenciada.
4) Cada droga precisa ser tratada com sua especificidade, pois o usuário de maconha nem sempre se identifica com o usuário de cocaína, ecstasy ou LSD, já que cada uma delas tem sua "personalidade" própria, seus efeitos e contextos de uso. Uma droga utilizada para esquentar um ambiente social é diferente da que vai distorcer ou desacelerar.
A droga como aparente proteção
Sempre que a ideia da droga é veiculada, é associada com abusos e degeneração, num cenário meio obscuro, no estilo de uma cracolândia. A realidade é que poucos se perguntam de verdade como a trilha entre o uso ocasional e continuado se desenvolve na prática.
O fato que a maioria nega é que qualquer uso de substância surge num contexto de socialização no qual a apresentação é feita, normalmente por alguém de confiança ou apreciação do novato e que, como consequência, advém algum tipo de efeito psicológico rapidamente agradável. Seja para estimular o humor, atenuar uma ansiedade social ou trazer as emoções à flor da pele, as drogas tem um efeito não experimentado ordinariamente. De repente, a droga se torna amistosa ao usuário que passa a percebe-la não mais como o lobo mau que a mídia (e os pais) apresentava.
Assim, a primeira dissonância cognitiva surge, pois algo que sempre foi mostrado como perigoso deixa a pessoa momentaneamente mais confiante, falante, calma, cinestésica ou reflexiva.
O efeito da droga no primeiro momento causa um impacto para o usuário de cinco tipos:
1. Diminuição da pressão interna (desejos cheios de intensidade ou algum tipo de angústia ou confusão pessoal)
Esse efeito normalmente é buscado por pessoas de personalidade mais rígida, com tendência à culpa, ansiedade, timidez e até em casos mais extremos, com tendências psicóticas. A droga tem um efeito anestesiante frente à dureza pessoal com seu próprio desempenho criando uma sensação de mais valia ou invencibilidade.
2. Diminuição da pressão externa (complexidade da vida, expectativa da sociedade e das figuras de autoridade)
Pessoas influenciáveis, com convicções mais frágeis e que, de modo geral, são oprimidas por pais super-protetores ou contextos sociais de muita expectativa acabam recorrendo à droga como uma blindagem emocional.
Nossa sociedade é especialmente opressiva no que se refere ao desempenho social, financeiro e profissional, e uma contracultura que permeia certos círculos recorrem à droga como um auxiliar filosófico de aspirações menos opressivas.
A droga surge como uma promessa de ferramenta prática para ajudar a pessoa a não se iludir pelo processo de pasteurização capitalista. Ela induz a um tipo de emocionalidade mais diluída e menos carente de aprovação do mercado competitivo, ou seja, desacelera o ritmo interno e gera uma desconexão com a crueza do mundo.
3. Busca de excitação
Nem todas pessoas nasceram em contextos motivadores e otimistas que permitam o desenvolvimento do carisma. Uma substância que pudesse conferir euforia, auto-embelezamento e uma sensação de intensidade sensorial viriam bem à calhar.
Em um ambiente de paquera, entre amigos ou contextos de diversão, seria bem perturbador seguir a noite agindo de modo passivo, ascético e fechado. A droga é a promessa de excitabilidade fast food, use e se sinta incrível. Irresistível não buscar isso com frequência, certo?
4. Busca de pacificação
Mentes agitadas, corpos inquietos, vidas atribuladas, noites insones e uma dificuldade de se posicionar com firmeza diante dos outros é a rotina de muita gente. Pessoas assim veem quase como um milagre que a sensação de inadequação desapareça num passe de mágica, bastando pra isso alguns tragos. A droga se torna quase uma amizade íntima, a quem se deve muita gratidão e carinho.
5. Busca de interiorização
Nossa sociedade tem sido uma competente produtora de pessoas com problemas psiquiátricos subclínicos.
O relaxamento é um estado de mente pouco cultivado. Por falta de instrução, persistência ou treino adequado, o meio mais popular é usar algum tipo de substância que facilite esse canal de comunicação interno. Essa busca de profundidade não-estruturada é tão irresistível que cria um abismo ainda mais perturbador entre o ritmo interno e o externo.
Nossa sociedade paradoxalmente cria cenários fragilizantes ao mesmo tempo em que condena qualquer tentativa do sujeito de atenuar seus efeitos predatórios.
O uso crescente de substâncias psicoativas (coisa que não é recente), é também o resultado da pressão social asfixiante, em especial para pessoas que se sentem frágeis demais para seguir as regras (nada amistosas) do jogo. Não raro são as pessoas mais delicadas são aquelas que ficam emaranhadas pelas drogas.
Por que o adolescente é o mais vulnerável?
Durante 13 anos conduzi grupos com adolescentes, seja como voluntário ou com terapia de grupo, e sei que essa é a fase onde você mais se sente habitando um planeta estranho. O adolescente está numa situação existencial de limbo, pois já não é mais o docinho da mamãe e ainda não é o adulto fodão (se é que existe essa figura lendária).
Ele está desajeitado no seu corpo, medroso em relação aos seus sentimentos, paralisado diante de suas escolhas, com pressão interna e externa por todos os lados. O que seria mais desejável numa fase dessa do que sentir uma sensação imediata de alívio, empoderamento e adequação social? Se alguém disser que amarrar o rabo do gato deixaria ele menos inadaptado, certamente ele arriscaria a ideia para ficar menos deslocado no mundo.
Família feliz de propaganda de margarina? Sem chance.
Outro fator que paradoxalmente predispõe ao uso de drogas é ter pais autoritários e cheios de bons exemplos para enfiar goela abaixo do filho. Se uma pessoa quer se diferenciar dos pais para criar sua identidade própria, nada parece ser mais libertador do que fazer exatamente o extremo oposto do que os pais fazem.
Atendendo filhos de pais que vivem uma vida sem muitos protocolos, é muito engraçado ver uma filha arrumando o decote da mãe e um filho levando o pai bêbado para a cama. Eles querem ficar longe de tudo aquilo que lembra os pais e se tornam exemplos vivos de moralidade. Mas essa é uma minoria.
Os filhos de pais dominadores e superprotetores praticamente são preparados para o vício. Por que? Porque não foram instrumentados a desenvolver opinião própria e sim a obedecer uma ordem superior, como se fosse uma verdade absoluta. Sem serem iniciados na arte do debate (e do questionamento à autoridade dos pais) por que motivos eles argumentariam com o amigão que oferece uma substância qualquer?
A maioria dos pais só vai descobrir que se desconectou do filho bem tarde, quando muitos problemas já estão instalados. Simplesmente porque abraçaram o papel de pais inquestionáveis e não sabem lidar quando os filhos expõem suas contradições, incompetências humanas e feridas pessoais.
O drogado se sente uma pessoa superior (e o não drogado também)
A discussão sobre as drogas é completamente diferente entre quem fala de dentro do universo do uso e de quem fala de fora.
Os não-usuários olham os usuários como perdidos, fracos, incapazes, reféns de prisões emocionais. Curiosamente, os usuários pensam o mesmo de quem não usa.
A autoimagem de quem usa droga é a de uma pessoa que atravessou uma linha de coragem e agora faz parte de uma sociedade secreta, um mundo sem restrições, moralismo ou "caretice". A imagem que ele faz do não-usuário é uma das principais barreiras emocionais para a descontinuidade do uso. Como alguém que se firmou no papel de descolado, leve, livre e solto vai querer voltar a se perceber como alguém estereotipado como chato, mala, "sem vida", amargurado e conservador?
Essas "conversões" costumam ser acompanhadas de um momento de transição em que parece que o "dever chama a pessoa" como o nascimento de um filho, uma promoção profissional, a dedicação religiosa e uma busca por um tipo de círculo social que reforce valores como sacrifício, resiliência, força de caráter em detrimento de prazer, descompromisso e "vida loka". São estigmas que se sustentam e se alimentam um do outro. Ambos os grupos carregam uma certa presunção em relação ao outro, um por se sentir a locomotiva da sociedade e outro por achar que sabe viver a vida de verdade.
Para os usuários, a decadência não é perceptível, pois os prejuízos são vistos como resultantes de um estilo de vida alternativo e moralmente superior aos não-usuários. Quem quer alertar os abusos ou exageros é visto como um inimigo da "causa", um chato ou estraga-prazeres, alguém que não entendeu nada da vida.
Do lado do time de quem está na "curtição" tudo parece um grande complô para roubar os poucos momentos de alegria e entretenimento. É como alguém que vem abaixar o som no meio da festa sem perceber que o divertimento do anfitrião já comprometeu o bem-estar de toda a vizinhança. Os vizinhos são vistos como patéticos e mal amados em oposição à vida onde o amanhã não existe.
Paro quando eu quiser!
Como falei no texto sobre "Alcoolismo", a frequência, irrecusabilidade e as sequelas são os fatores que retratam o vício. É quando o "eu paro quando quiser" nunca chega no "eu quiser" e o sujeito nunca mais descobre se realmente consegue parar por 12 meses. Ele nunca tentou de verdade e não conseguiu perceber quais são os efeitos da abstinência química e psicológica.
Somos especialistas em fingir para nós mesmos quando perdemos o controle das nossas emoções e já estamos terceirizando nossa autonomia. As pessoas abrem mão de sua vontade pessoal no trabalho, nos relacionamentos amorosos e também ao usar uma droga. Escolher cada passo é muito angustiante e expõe nossa potencial incompetência diante das novidades.
Quando o marinheiro começa a preferir o barco do que chegar na outra margem do rio, está procurando mais conforto na solidão do que na conexão com as pessoas. Se o objetivo inicial implícito era ser menos inibido com as pessoas, a droga começa a se tornar ela própria a companhia exclusivista, e até a antiga excitação já não tem mais efeitos sociabilizantes.
Nessa hora a droga não é uma ponte para as pessoas, mas um obstáculo. A busca do prazer se torna um imperativo para evitar a angústia de voltar para a realidade usual e a própria abstinência da substância induz ao uso continuado. A interação humana foi embora e só restou a droga.
O limite da decadência
A droga vira um atalho que enfraquece a habilidade emocional do usuário até um ponto que a capacidade de rir ou ficar leve não ocorre sem a substância. Aquele sonho encantado de liberdade vai embora.
Para quem tem menos interesse por se desenvolver, isso parece não ser um problema, mas para quem inicialmente queria ter autonomia emocional, a droga se torna um fim em si mesma, uma muleta inibidora da personalidade.
O ciclo começa a se repetir até um ponto que o aumento das quantidades versus o seu resultado denuncia uma falência do gerenciamento emocional.
O sujeito age como alguém que passou tempo demais deitado e enfraqueceu os músculos das pernas. Quanto mais anda de muleta, mais confirma a profecia autorrealizadora de que ela é necessária. A vida sem muletas não é uma opção. Aquele apoio eventual, eletivo e transitório se transforma num segundo corpo. Sem a droga, a mente não se move com fluência e a pessoa já não se recorda como era a vida antes dela existir.
Ninguém percebe quando já perdeu coisas importantes porque elas são imateriais e invisíveis, a linha é cruzada silenciosamente. O único juiz que poderá atestar o vício é a decisão pela abstinência voluntária de, no mínimo, 12 meses.
A inconsequência associada à obsessividade gradual e crescente vai afastando as pessoas, causando perdas sociais que aumentam a angústia do usuário que finge ainda estar confortável. Nessa hora a armadilha está armada, pois quanto mais perde, mais a droga se transforma no único alívio.
Esse é o ponto em que a pessoa não está na cracolândia, mas já perdeu pessoas queridas o suficiente para se refugiar somente com seus companheiros de vício. Esse clube se fecha ainda mais e o único entretenimento que vivem é o de usar a substância e relembrar os tempos áureos e rir das histórias desastrosas como uma proteção cínica da própria decadência.
O que fazer, então?
Essa resposta não é fácil, pois um dos princípios da ajuda é respeitar o livre arbítrio do outro. Mas como definir o momento da intervenção com alguém que já perdeu boa parte de sua liberdade de arbitrar sobre si mesma?
Certamente, o apoio que vem de cima para baixo não ajuda, pois um amigo não-usuário será visto como alguém do time contrário, daqueles que não entende nada sobre o assunto. A abordagem precisa ser gradual, efetiva, sem desespero ou dramatizações. A frieza amorosa precisa entrar em ação diante de medidas cortantes.
Como nenhum problema acontece isoladamente, é preciso lembrar que o vício em um dos seus membros é o sintoma de um adoecimento familiar. A maior parte das famílias ignora os seus problemas de comunicação, problemas ocultos, rachaduras emocionais e prefere adotar o membro viciado como o "único e verdadeiro problema".
Com essa abordagem, todos os familiares projetam suas incapacidades na figura do "viciado degenerado", enquanto eles próprios não refletem sobre suas vidas. Parece que o problema foi coagulado numa pessoa só, enquanto o resto da família coloca todo o seu amor carregado de presunção moral como meio para oprimir ainda mais a pessoa que ficará cada vez mais blindada e certa de que sua única companhia é a droga.
Se uma pessoa chega lado a lado, sem uma condenação moral declarada, para conversar, o acesso é mais possível. Infiltrar a semente da dúvida sobre sua própria trajetória é o primeiro ponto a ser observado. Avaliar com a pessoa, ponto a ponto, dos objetivos dela e de como tem levado a vida, descobrir seus medos e sonhos mais profundos, ou seja, parar de se concentrar apenas na droga como se ela fosse a única coisa que interessa na vida dela.
Nos casos mais extremos, é difícil pensar numa abordagem única e isolada, um tratamento conjunto que envolva médicos, família, psicólogos e um apoio social é fundamental.
Como sempre, o espaço está aberto para discussões nos comentários.
publicado em 29 de Janeiro de 2015
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