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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

5º CONCURSO DE FOTOGRAFIA DO SOS AÇÃO MULHER E FAMÍLIA


Mulher: Quebrando Paradigmas
Quebrar paradigmas’. ‘Romper barreiras’. ‘Superar obstáculos’. Geralmente, essas expressões ainda estão associadas em grande parte a conquistas masculinas – sejam elas no esporte, na política ou no concorrido mundo dos negócios.
Contudo, ao entender ‘paradigma’ não só como uma forma de ver e compreender o mundo, mas como o exemplo padrão a ser seguido, pode-se constatar que hoje, mais do que nunca, são as mulheres que contornam inúmeras dificuldades dia após dia e provam que são capazes de se inserir em qualquer ambiente, desafiando os preceitos machistas mais enraizados numa sociedade ainda extremamente conservadora.
A mulher quebra paradigmas de diversas maneiras: ao não performar a feminilidade, ao optar por realizar seu parto em casa, ao amamentar em locais públicos, ao decidir não ser mãe, ao não ser passiva e delicada e quando toma suas próprias decisões em relação à sua vida sexual e reprodutiva.
A quebra de paradigmas também se dá na esfera profissional, quando a mulher exerce profissões como torneira mecânica e motorista de ônibus e de caminhões, e quando participa na gestão de órgãos institucionais, de sindicatos e de grandes empresas. Além disso, a mulher conquista espaço se organizando politicamente com outras mulheres e ocupando uma cadeira no Congresso brasileiro – é válido ressaltar que, de acordo com dados de março de 2015 da União Inter-Parlamentar, de um total de 190 países, o Brasil ocupa somente a 116ª posição no ranking de representação feminina no legislativo.
Em âmbito internacional, grupos de mulheres desafiam tradições e normas locais ao realizar ações que podem ser consideradas corriqueiras para nós no Brasil, como, por exemplo, ir à escola (o que quase tirou a vida da menina paquistanesa Malala Yousafzai), ou exigir acesso a absorventes no período menstrual, temática que ainda é vista como um grande tabu em vários países, como em algumas vilas no Nepal, onde as mulheres são obrigadas a se isolar em tocas escuras sem proteção quando menstruam.
Em meio ao processo contínuo de conquista e consolidação de direitos, ocorre uma ressignificação do papel e da atuação da figura feminina nos campos social, político, econômico e cultural. Dessa forma, o 5º Concurso de Fotografia do SOS Ação Mulher e Família convida a todas e a todos a pensar nas múltiplas ocasiões em que a mulher está na linha de frente da mudança, tanto no Brasil quanto no mundo.

Juliana Aguilera Lobo
Voluntária do SOS/AMF

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