Publicado em 16/10/2015
Cerca de 22% dos jovens na América Latina não estudam ou trabalham remuneradamente. Foto: USP Imagens/Marcos Santos |
Segundo dados da CEPAL, quatro de cada dez jovens de 20 e 24 anos não concluíram o ensino fundamental e as taxas de desemprego são duas a três vezes maiores que as da população adulta. Agência da ONU propõe políticas amplas para promover sua inserção na sociedade.
Na América Latina e no Caribe vivem cerca de 160 milhões de jovens entre 15 e 29 anos, um quarto dos habitantes da região. A integração deste setor nos processos de desenvolvimento é fundamental para obter sociedades mais igualitárias, indicou a Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL) no livro “Juventude: Realidades e desafios para um desenvolvimento com igualdade”, lançado em seminário internacional em El Salvador, que acabou nesta quarta-feira (14).
No documento apresentado no seminário, a CEPAL defendeu uma política ampla. A inserção dos jovens atravessa a educação e o emprego, mas requer também ações a favor da saúde, participação política, acesso à tecnologia e cultura e contra a violência, destacou o organismo da ONU.
Segundo dados da CEPAL, quatro de cada dez jovens de 20 e 24 anos não concluíram o ensino fundamental e as taxas de desemprego são duas a três vezes maiores que as da população adulta.
Além disso, aproximadamente 30 milhões de jovens na região, cerca de 22% do total, não estudam ou trabalham remuneradamente. A maioria deles, em especial as mulheres, dedicam-se a trabalhos domésticos e ao cuidado de pessoas. O livro proporciona um panorama da situação dos jovens na região e propõe recomendações de políticas com um enfoque de direitos, tendo em conta a recente adoção da Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
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